O impacto socioeconômico das medidas de distanciamento social impostas pelo novo coronavírus ainda não pode ser mensurado. Preocupados com esse cenário, os vereadores da Câmara Municipal de Propriá aprovaram na última quinta-feira, 23, um requerimento solicitando a flexibilização das ações de combate à Covid-19 no município.
De autoria do presidente Aelson Santos e do vereador Heldes Guimarães, o requerimento é direcionado ao prefeito Iokanaan Santana e pede que o município libere o funcionamento de todos seguimentos do comércio de Propriá, obrigando os comerciantes a tomarem todas as providências devidas para evitar a proliferação do vírus e garantir a segurança dos funcionários e consumidores.
“O que estamos reivindicando é uma reabertura segura do comércio. Ou seja, que respeite todas as orientações dos órgãos de saúde. Para isso, a Prefeitura de Propriá deve fiscalizar os estabelecimentos e os proprietários devem ter ciência de que as lojas precisam seguir as recomendações de funcionamento para não colocar em risco a saúde das pessoas”, destacou Heldes.
Segundo o presidente da Casa, a Câmara de Vereadores compreende que a saúde é prioridade e entende a necessidade do distanciamento social, mas reconhece a importância de promover a retomada atividade econômica no município.
“Não podemos deixar de nos preocupar com os negócios que estão fechando e as pessoas que estão perdendo seus empregos em razão da pandemia. É uma questão de saúde que afeta diretamente o desenvolvimento da nossa economia. As ações precisam estar alinhadas para que Propriá possa superar esse momento difícil e minimizar os prejuízos da crise gerada pela Covid-19”, considerou Aelson.
Entre as alternativas sugeridas pelos parlamentares para realizar a reabertura do comércio estão o uso de equipamentos de proteção para funcionários, a disponibilização de álcool 70% dentro das lojas e demarcação de uma distância mínima nas filas de caixa.
Outros municípios sergipanos, a exemplo de Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora das Dores e Ribeirópolis já flexibilizaram as medidas de enfrentamento ao coronavírus.
POR ASCOM/CMP