Vacinação contra Influenza para grupos prioritários segue até três de junho

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Foto: arquivo/ SES

O Programa Estadual de Imunização, órgão da Secretaria de Estado da Saúde, alerta os pais de crianças com idade entre seis meses e menor de cinco anos, gestantes, puérperas, idosos, trabalhadores da saúde, professores, pessoas com comorbidades, entre outros grupos que ainda não foram vacinados contra a Influenza, que procurem uma unidade de saúde para tomarem a dose que imuniza contra a gripe. “No período do inverno os casos de Influenza tendem a aumentar. A única forma de prevenção contra a doença é a vacina”, atestou a enfermeira do programa, Ana Beatriz Lira.

A atual fase da campanha tem previsão de encerramento no próximo dia três de junho e até esta segunda-feira, 30, a cobertura vacinal geral é de 50%, muito distante da meta preconizada pelo Ministério da Saúde que é de 90%. Quando se detalha por grupo prioritário, o resultado é ainda mais insatisfatório: criança 35%; gestante 32%; puérperas 21%; idoso 60%; trabalhador de saúde 50%; e professor 35%. O único grupo que superou a meta foi o de indígenas, com 100% população vacinada.

“Precisamos avançar bastante para chegarmos aos 90%. No entanto, embora estejamos com uma cobertura de apenas 50%, Sergipe é o quarto estado do país que mais vacinou contra a Influenza”, destacou Ana Beatriz Lira, informando que ainda não recebeu indicação do Ministério da Saúde sobre uma possível prorrogação do período de vacinação desta fase da campanha, nem também sobre abrir a vacinação para toda a população.

Na avalição dos técnicos do Programa Estadual de Imunização, vários fatores estão associados à baixa cobertura vacinal, mas três se sobressaem e estão sendo trabalhados pela Secretaria de Estado da Saúde junto aos gestores municipais. O primeiro é a falsa sensação de que as doenças não existem mais e por isso se torna desnecessário vacinar. “Esse é um entendimento completamente equivocado. A Influenza é uma realidade, adoece a população e pode levar a óbito”, salientou Ana Lira.

O segundo ponto são as Fake News. Tem circulado muitas informações falsas sobre as vacinas, o que acaba amedrontando a população e, segundo a enfermeira, as equipes de saúde têm atuado junto à população para desfazer o mal das notícias falsas. “Nesse caso, nosso trabalho é levar a verdade para os usuários. Há mais de 20 anos que a vacina da gripe está no Programa de Imunização, é segura, eficaz e necessária todos os anos”, disse.

O terceiro ponto que está sendo dialogado com os municípios é o acesso à vacina. A orientação da Secretaria de Estado da Saúde é que os gestores montem estratégias que atendam o público que por ventura não possa comparecer a unidade de saúde em horário comercial. E isso está acontecendo, segundo informou Ana Lira, acrescentando que os municípios implantaram horário estendido até à noite e vacinação no horário do almoço, como também no final de semana, além de realizarem a buscativa das pessoas não vacinadas.

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