Unidade de Transbordo de Propriá ampara 12 municípios que encerraram atividades de lixões

0
301

Administrada pelo Consórcio de Saneamento Básico do Baixo São Francisco Sergipano (CONBASF), a Unidade de Transbordo de Propriá atende aos municípios da região do Baixo São Francisco desde o mês de maio de 2021, com a prestação de serviços que permitem às gestões municipais, adequadas condições para o encerramento das respectivas áreas de lixões.

Atualmente, a Unidade de Transbordo realiza o acolhimento, a pesagem e o transporte da destinação final dos resíduos sólidos gerados por 12 municípios consorciados que já decretaram o encerramento dos respectivos lixões. O arranjo de Propriá é composto por 19 municípios, do total de 25 consorciados. Do número de municípios compostos pelo arranjo, 12 já optaram pelo fechamento dos lixões e pelo procedimento adequado de encaminhamento dos resíduos sólidos, através da unidade de Transbordo.

Os municípios de Amparo de São Francisco, Canhoba, Cedro de São João, Japoatã, Neópolis, Nossa Senhora de Lourdes, Santana do São Francisco, São Francisco, Telha, Propriá e, recentemente, Ilha das Flores e Gararu, já finalizaram as atividades em áreas de lixões e, com isso, cumprem a Lei Federal 14.026, do Marco Legal do Saneamento e a Lei de Política Estadual de Resíduos Sólidos nº 5.857 de 2006.

De acordo com a superintendente do CONBASF, Anne Grazielle, a expectativa é de que os municípios cumpram o que ressalva o Novo Marco legal do Saneamento, Lei 14.026 de 2020, com prazo de encerramento dos lixões até o ano de 2024, porém, o Consórcio trabalha para que as prefeituras consigam encerrar o aterramento inadequado dos resíduos sólidos até o último mês deste ano.

Ainda de acordo com a superintendente, encerrar um lixão não é tarefa fácil, pois o CONBASF e os municípios encontram dificuldades como a ausência de recursos e de investimentos para a gestão dos resíduos sólidos; as distâncias territoriais entre os municípios e a unidade de transbordo, o que geram maiores custos operacionais de transporte, de acordo com a frequência da coleta; e a carência de veículo adequado para o transvio dos resíduos até o aterro sanitário ou até o transbordo.

Por outro lado, o encerramento de lixões gera economia em saúde pública, melhores tratamentos para os catadores de materiais recicláveis e a redução do impacto ambiental. “Quando o município assume seu verdadeiro papel na Política Estadual de Resíduos Sólidos, com o devido amparo aos catadores de materiais recicláveis que vivem nos lixões, e a implantação da adequada coleta seletiva, nota-se que há o registro de significativa redução da quantidade de material enviado ao aterro sanitário com a consequente redução dos valores de custeio desta atividade, a ponto de compensar o investimento feito no amparo aos catadores e implantação da coleta seletiva”, explica Anne.

Conforme levantamento do CONBASF, municípios com trabalho ainda insipientes em relação à educação ambiental e coleta seletiva conseguiram reduzir 30% de resíduos destinados ao aterro sanitário.

Trajeto dos resíduos

O município realiza a coleta urbana dos resíduos e encaminha até a Unidade de Transbordo de Propriá. Após o acolhimento e pesagem na unidade, os resíduos são descarregados diretamente em um veículo de porte maior, que por sua vez aguarda o volume de 100% de suporte de carregamento dos resíduos para que possam ser encaminhados para o aterro sanitário da Estre Ambiental, hoje, Orizon, em Rosário do Catete.

Por Innuve Comunicação

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor deixe um comentário
Por favor deixe seu nome