A prefeita Hilda Ribeiro encerra sua gestão em Lagarto deixando um cenário de descontentamento na educação. Apesar da entrada de R$ 11 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) em dezembro, os professores do município não receberam seus salários. Para agravar a situação, a legislação do FUNDEB proíbe o uso de recursos de 2025 para quitar débitos de 2024.
Outro ponto é a justificativa da gestão de que os salários não foram pagos devido a um bloqueio judicial, o que não é verídico, já que não houve bloqueio na concessão da DESO. Além disso, esse valor não pode ser utilizado para pagar salários.
O atraso no pagamento, além de demonstrar descaso com os profissionais da educação, comprometeu o planejamento financeiro de muitas famílias que dependem desses rendimentos para cumprir compromissos, especialmente no final do ano.
Desse modo, Hilda, frequentemente chamada de “Hilda de Gustinho” devido à forte influência de seu marido, o deputado federal Gustinho Ribeiro, em sua administração, encerra seu mandato sob duras críticas. Além dos atrasos salariais, sua gestão acumulou dívidas e apresentou falhas administrativas em diversas áreas.
Com o término de seu governo, Hilda é amplamente responsabilizada pela pior gestão da história de Lagarto. A insatisfação generalizada e os problemas deixados para a próxima administração reforçam o sentimento de frustração entre os moradores do município.