Sergipe recebeu nesta quarta, 15, mais uma remessa de vacinas do Ministério da Saúde para aplicação de primeira dose para o público adulto de 18 anos ou mais. Foram 11.700 doses do imunizante da Pfizer que desembarcou no aeroporto de Aracaju, às 14:30h, em um voo da Latam.
A Secretária Estado de Saúde, Mércia Feitosa, a Secretária Municipal de Saúde de Aracaju, Waneska Barbosa, e o Superintendente do Ministério da Saúde em Sergipe, Tiago Rangel, acompanharam a chegada do lote. Segundo Thiago, o MS já enviou as doses para a população estimada de adultos no estado e este seria o último lote. “A meta que foi traçada pelo Ministério da Saúde foi alcançada”, destacou.
A secretária, Mércia Feitosa, pontuou que ainda falta uma quantidade significativa de doses para alcançar a meta de 100% de vacinação com a primeira dose. “Para atender a população estimada em Sergipe, tem que ter um acréscimo em torno de 43 mil doses para fecharmos a primeira dose para o público acima de 18 anos. A distribuição tem ocorrido de forma organizada, de acordo com o cronograma e, geralmente, 24 horas após o recebimento’, disse.
Mércia destacou que o Ministério já foi comunicado da necessidade e conta com um acordo para o envio de mais doses a Sergipe. “Nós já comunicamos ao Ministério da Saúde, ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e a coordenação geral do Plano Nacional de Imunizações. Esperamos chegar a um entendimento para receber nova remessa”, enfatizou.
Segundo a secretária, os municípios sergipanos, hoje, têm vacinas. O que eles relatam é a dificuldade de acessar a todas as pessoas que ainda não tomaram a primeira dose. A SES havia enviado nota técnica aos municípios para que ampliassem a faixa etária de vacinação sob algumas condições.
“Quem tem vacina a gente orienta a meta de percorrer quem tem 18 anos ou mais porque muitos já estão fazendo a vacinação dos adolescentes. Nós não recebemos do Ministério da Saúde doses para reforço e adolescentes de 12 a 17 anos. A gente pactuou com os municípios que, para que a vacina não ficasse parada, se iniciasse a vacinação dos adolescentes, considerando, principalmente, a possibilidade da circulação da variante Delta e que não atingisse uma grande população sem nenhum tipo de imunização. Por isso, iniciamos com os adolescentes com comorbidades porque têm um risco maior”, finalizou.