O Governo do Estado continuará pagando, até o mês de dezembro, o benefício do Cartão Mais Inclusão (CMais) aos grupos emergenciais cadastrados no programa. O Projeto de Lei nº 52/2022, enviado pelo Executivo para solicitar a prorrogação por mais 11 meses, foi aprovado na última terça-feira (22), pela Assembleia Legislativa. Assim que a lei for sancionada, a Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (Seias) fará o pagamento simultâneo das parcelas de fevereiro e março aos beneficiários dos grupos emergenciais do programa.
De acordo com a secretária Lucivanda Nunes, a continuidade do pagamento é essencial para milhares de famílias sergipanas. “Temos a convicção de que as vulnerabilidades ainda são muitas. Temos grupos que recebem o CMais de forma permanente, ou pelos critérios do Programa Sergipe Pela Infância, mas os beneficiários inseridos nos grupos emergenciais receberam a última parcela no mês de janeiro. Com essa nova lei sendo sancionada e publicada, nos próximos dias vamos poder pagar retroativamente a parcela de fevereiro, juntamente com a de março, até o final do mês”, destaca a gestora.
A coordenadora do CMais na Seias, Kátia Ferreira, explica que nem todos os beneficiários que recebiam anteriormente seguirão no programa, já que as famílias são desligadas do CMais quando são inseridas em outros programas federais ou estaduais. “Tivemos um grande número de pessoas que foram inseridas no Auxílio Brasil, por exemplo. Mas o PL aprovado também contempla a possibilidade de substituição dessas vagas abertas por novos beneficiários. Então iremos fazer o cruzamento de dados no Cadastro Único para a inserção de novos beneficiários, até o teto de 20 mil famílias. Contaremos com apoio das equipes municipais na busca ativa das famílias para validação das informações disponíveis no CadÚnico”, detalhou.
O Cartão Mais Inclusão foi criado pelo Governo de Sergipe em abril de 2020 para contribuir com o acesso à alimentação da população que vive em situação de extrema pobreza, insegurança alimentar e nutricional, agravadas pelas consequências da pandemia. Desde o início da sua execução, mais de R$ 50 milhões já foram investidos no programa de transferência de renda estadual.