Condutores que trafegam pela SE-170 entre os municípios de Riachão do Dantas e Tobias Barreto já constatam a transformação pela qual a principal via de acesso entre o Território Centro Sul e o Estado da Bahia vem passando nos últimos meses, por conta da revitalização das pistas de rolamento.
Uma das principais obras do Pró-Rodovias, eixo do Programa Avança Sergipe, que objetiva recuperar a economia sergipana em razão da pandemia, a revitalização dos 31,90 Km entre os dois municípios é executada pelo Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs) e o Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER), já está 80% concluída.
Com investimentos de R$ 32.607.450,63, a revitalização corresponde à recuperação de 50,90 km da SE-170, sendo seis metros de pista de rolamento (três metros de largura, cada uma) e dois metros de acostamento (um de cada lado). Essa primeira etapa contempla 31,90 km entre as cidades de Tobias Barreto e Riachão do Dantas e a segunda, 19 km em todo o trecho entre Riachão do Dantas e Lagarto.
De acordo com o engenheiro civil e fiscal da obra, Pedro Valeriano, a celeridade nos trabalhos está além do que foi estabelecido. “Mesmo com empecilhos não previstos no cronograma e que ocasionaram certa lentidão no início dos serviços, trabalhamos incessantemente, e, dos 31,90 km, já temos 29 km reciclados, 27 km imprimados e 25 km asfaltados, restando apenas 6 km para a obra ser concluída, e, a partir disso iniciarmos a execução da segunda etapa”, explica.
A rodovia SE-170 interliga a capital Aracaju com importantes municípios do Território Centro Sul, se converge com a divisa de Sergipe e a Bahia, por onde diariamente trafegam centenas de ônibus, caminhões de cargas e veículos de passeio. O processo de recuperação da via se faz diferenciado, já que o asfalto existente é retirado e reciclado, retornando para a obra e servindo de complemento para a camada de base que receberá o novo asfalto, uma vez que ao invés de ser descartado, ele é 100% reaproveitado, o que gerou 50% de economia no valor da obra, além de preservar o meio ambiente.