População denuncia descaso com a saúde pública no município de Lagarto

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Nesta semana, o programa Sergipe em Destaque, 102.7 FM, comandado por Aclécio Prata, recebeu denúncias, como de costume, sobre o descaso com a saúde pública no município de Lagarto.

Durante a participação dos ouvintes, o caso de Dona Noélia, cujo esposo, o senhor José Gonçalves, denunciou a falta de medicamentos controlados que ela faz uso.

“Minha esposa sofre com problemas renais, pressão alta e depressão, e eu não posso comprar esses medicamentos. Dizem que está chegando, mas  nunca chega. Todo mês que eu vou lá, não tem.  De cinco anos para cá, não comprei e não pude pegar mais”, afirmou o senhor Gonçalves.

Indignado com  o relato, Aclécio Prata foi cirúrgico em direcionar colocações ao secretário de Saúde, Marlysson Magalhães, que é primo do deputado federal Gustinho Ribeiro (Republicanos), esposo da prefeita do Município, Hilda Ribeiro (Solidariedade).

“Olha aí, secretário! Secretário, o que o senhor está fazendo? Vai criar outra nota, querendo desmentir o senhor José Gonçalves? Ele informando o sofrimento, que vocês estão humilhando, deixando faltar medicamentos. São antidepressivos que faltam nos postos de saúde de Lagarto, e ainda o medicamento de hipertensão, que é um medicamento simples, mas está faltando. É uma vergonha para vocês!”, pontuou.

Outra problemática, foi o caso de uma jovem com ferimento nos lábios, que deixou de receber os pontos cirúrgicos, pois não havia anestesista. O pai dela, o senhor José Ramos, relatou o ocorrido.

“Estamos sendo atendidos agora  no Posto do Leite, mas não tem anestesia (…) Não é profundo, mas precisava realizar sutura, mas não vai fazer a sutura porque não tem anestesista (…) Isso deixa a gente revoltado (…) Em uma cidade como essa, governada por um deputado (Gustinho Ribeiro), porque prefeito não existe. A verdade é essa. Ele é prefeito e deputado, fazendo o que quer. O município com uma “topada” de dinheiro que veio da Covid (…) E um descaso desse na saúde”, disse.

Para piorar, a senhora Maria dos Santos, acometida pela catarata e quase cega, tenta conseguir uma cirurgia, todavia, falta até colírio. “Não ofertam nada, nem o colírio”, afirmou o marido dela.

Ouça os áudios: 

 

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