PODEMOS mantém ação que pode dar mandato a suplente que tramou homicídio contra deficiente mental

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Ontem, 26, aconteceu mais uma audiência da ação eleitoral movida pelo PODEMOS contra o mandato da deputada estadual Gracinha Garcez (PSD). Desde que assumiu em lugar de Diná Almeida, cassada pelo TRE, que o partido, dirigido pela delegada Danielle Garcia, tenta tirar Gracinha para colocar o 2º suplente, que vem a ser Carlos dos Santos Silva (Carlão Vigilante), um desconhecido que na eleição de 2018 recebeu minguados 387 votos.

Um dia antes da audiência, foi revelada pela imprensa a tramitação de uma ação penal que tem como réu o próprio Carlão Vigilante. Ele é acusado pela polícia e denunciado pelo Ministério Público pela tentativa de homicídio contra Eronildes Teles Neto, um deficiente mental que teria “mexido” com a esposa do acusado. Pelo crime, Carlão irá a júri popular no dia 30 de março de 2022. O processo tem quase 1.500 páginas, e nele, nem a polícia e nem o MPE têm dúvidas da participação do vigilante.

Quem conhece o perfil de Danielle Garcia chegou a pensar que, após tomar conhecimento da ação penal, o PODEMOS desistiria da ação eleitoral. Afinal de contas, querer colocar em uma das cadeiras na Assembleia um deputado que responderá por um crime no banco dos réus, parece ser uma incoerência, principalmente vindo de uma presidente que é delegada.

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