Pinhão, Poço Verde, Riachão e Tobias Barreto relatam risco de desabastecimento de oxigênio, diz Conass

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Cilindros de oxigênio — Foto: Divulgação/ Governo do Estado de São Paulo

Um levantamento feito pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) revelou que 24 dos 75 municípios sergipanos relataram que há risco de desabastecimento de oxigênio até o dia 10 de abril.

Esse número representa 32% dos municípios do estado. A capital Aracaju também está na lista. As outras 23 cidades são:

  • Barra dos Coqueiros
  • Campo do Brito
  • Canindé do São Francisco
  • Canhoba
  • Capela
  • Carmópolis
  • Cristinápolis
  • Frei Paulo
  • Ilha das Flores
  • Itabaiana
  • Laranjeiras
  • Macambira
  • Nossa Senhora da Glória
  • Nossa Senhora das Dores
  • Nossa Senhora de Lourdes
  • Nossa Senhora do Socorro
  • Pinhão
  • Poço Verde
  • Porto da Folha
  • Riachão do Dantas
  • Santo Amaro das Brotas
  • São Francisco
  • Tobias Barreto

O levantamento apontou as dificuldades enfrentadas pelas secretarias de saúde são diversas. A da Barra dos Coqueiros, por exemplo, disse que não tem capacidade de armazenar o oxigênio e que os fornecedores são de outros estados. Já a de Nossa Senhora do Socorro relatou que o consumo de oxigênio no início de fevereiro era de 400 litros por dia, mas que foi triplicado em março. Em Capela e Itabaiana e nas demais cidades, a falta de capacidade dos fornecedores para dar conta da alta demanda é motivo de preocupação para os gestores.

Em Aracaju, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) confirmou que há dificuldade em adquirir insumos e os cilindros de oxigênio para a capital. Outros gestores municipais também relataram a dificuldade em manter os estoques.

A SMS disse também que após um encontro com representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES), conseguiu uma liminar na qual o Tribunal de Justiça (TJ) determinou que a empresa que produz e fornece oxigênio hospitalar para Sergipe garantisse até 450 mil metros cúbicos, de acordo com a demanda do Estado e dos municípios e, com isso, não haverá risco de faltar oxigênio nas unidades hospitalares da capital pelas próximas semanas. (G1SE)

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