O setor hoteleiro é considerado o segmento mais atingido, economicamente, desde o início da pandemia da COVID-19. Nos meses de janeiro e fevereiro, período de alta estação e que gera expectativas para a hotelaria em Sergipe, a temporada registrou neste ano uma taxa média de 30% de ocupação. Para o ponto facultativo e feriado da Semana Santa, segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Sergipe (ABHI/SE), Antônio Carlos Franco Sobrinho, o esperado é de que a taxa alcance uma média da taxa de ocupação de 20%, devido às medidas de restrição a circulação de pessoas.
O presidente da ABIH/SE esclarece que a Associação entende a necessidade da adoção de medidas restritivas para a contenção da transmissão do coronavírus e, consequentemente, para a preservação da saúde da população. No entanto, o setor espera o apoio dos governos federal, estadual e municipal no atendimento aos pleitos requeridos pelo trade turístico.
ABIH/SE aguarda retorno dos poderes públicos após pleitear medidas que possam amenizar a crise do setor. “Pedimos uma linha especial de abertura de crédito junto ao Banese. E à Prefeitura de Aracaju fizemos os principais pedidos, uma vez que a maior carga tributária da rede hoteleira é municipal. Solicitamos uma redução do ISS para os próximos três anos e a postergação do pagamento do IPTU de todos os hotéis. Essas são algumas medidas que a gente acha que pode amenizar essa crise. Ao mesmo tempo estamos aguardando por parte do governo federal, o programa da preservação dos empregos”, declarou Franco.
“A situação é muito séria, até porque a gente está vendo um quadro de retomada do turismo só a partir de 2022. Então, o grande desafio é atravessar esse momento que estamos passando, mantendo os empregos, trabalhando com os custos mínimos dentro das empresas, para que possamos aguardar a retomada do setor turístico. Essa é a nossa expectativa, então contamos com a sensibilidade do governo do estado e da prefeitura de Aracaju”, continuou em desabafo o presidente da ABIH/SE.
Ainda de acordo com Antônio Franco Sobrinho, a única solução para a retomada significativa da economia do setor de turismo está ligada ao avanço da vacinação em massa. “A única solução é a vacinação. Estamos torcendo para que as vacinas cheguem em grande número, e que o poder público possa vacinar a população para voltarmos à normalidade”, disse.
POR ASCOM/ABIH-SE