“O debate sobre a exploração da carnalita não pode ser unilateral”, afirma prefeita de Capela

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As inscrições vão até o próximo dia 05 de fevereiro, e não haverá prorrogações no prazo.

O potencial do subsolo de Sergipe para a produção de fertilizantes a base de potássio no Brasil é de conhecimento público. Com concentração no Leste Sergipano, dois minerais são predominantes: a silvinita, já amplamente explorada, principalmente, em Rosário do Catete, Carmópolis e Capela; e a carnalita, mineral abundante mas sem exploração, também presente na região.

Segundo a prefeita da cidade de Capela, Silvany Mamlak, o projeto tem potencial para transformar a região, com a geração de cerca de 4 mil empregos diretos e mais de 10 mil indiretos, desde que o debate seja realizado no campo das ideias e ouvindo os municípios onde o mineral é encontrado.

“O debate sobre a Carnalita não pode ser unilateral. É preciso, também, que os municípios onde o mineral é encontrado e o Governo do Estado sejam consultados e ouvidos, pois já existe um debate consolidado na região”, explicou a prefeita.

Desde o ano passado, Silvany tem realizado uma série de agendas em busca do início da exploração da Carnalita na região. Esteve por duas ocasiões com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), dialogou também com o então Ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, que reconheceu a importância de Capela na produção de fertilizantes no cenário nacional, além de se reunir com setores do ministério da área de Geologia e Mineração e da Agência Nacional de Mineração sobre a viabilidade da implementação do projeto Carnalita e os investimentos na região.

“Todo o diálogo que realizamos foi trazido para Sergipe com total e irrestrito apoio do Governo do Estado, inclusive com reuniões realizadas entre a Agência Nacional de Mineração e representantes dos municípios, pois o debate deve ser aberto para consulta e ponderações de todos”, salientou Silvany.

A prefeita de Capela reforça que o Brasil possui um plano de mineração, onde a exploração da Carnalita está incluída.

“Ano passado, quando estive no Ministério das Minas e Energia, o projeto Carnalita estava entre os cinco principais projetos em importância para o Governo Federal e que haveria a prioridade necessária para que fosse viabilizado. Tenho certeza que, neste novo mandato, diante do cenário que vivemos, o novo Governo não mudará tal pauta, mas seguirá em frente, ouvindo os entes onde o mineral será explorado”, concluiu.

Da Ascom

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