Ministério sugere Plano de Gestão de Risco para estados e municípios

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Por Stephanie Macêdo – Rede Alese

As diretrizes que vão servir para orientar estados e municípios a respeito das medidas de distanciamento social, foram apresentadas ontem, dia 11,  pelo Ministério da Saúde. As propostas seguem a ideia de um “Plano de Gestão de Riscos” para que cada estado ou cidade possam analisar sua situação e adotar as melhores medidas para aquele momento.

O documento irá apoiar o gestor local na Avaliação de Risco na tomada de decisão na implementação de medidas não-farmacológicas, como o distanciamento social. Segundo explicou o  ministro da Saúde, Nelson Teich, as diretrizes foram projetadas por meio de  estudos, avaliando  qual o risco que cada estado ou região do país apresenta. Ressaltou que o planejamento  foi construído  levando em consideração tudo que outros países estão fazendo  e acrescentado nas pesquisas brasileiras, mas quem vai definir se usa ou não essas orientações serão os governantes locais.

“Isso não é uma obrigação ou uma imposição do Ministério da Saúde. O que a gente vai fazer é, se os secretários estaduais ou municipais quiserem conversar com o Ministério da Saúde, passar cada variável que consideramos importante para ser avaliada, vê qual é a qualidade da informação local e, junto com esse gestor, com esse secretário, ajudamos a pensar e tomar uma decisão”, afirmou.

Para cada situação, serão avaliados quatro eixos: a capacidade instalada de tratamento, o nível epidemiológico, a velocidade de crescimento e as condições de mobilidade urbana. Os detalhes sobre cada um dos eixos serão apresentados ainda esta semana.

“O objetivo é prevenir, proteger, controlar e dar uma resposta de saúde pública contra a propagação local e nacional contra as doenças, no caso à Covid-19. Medidas proporcionais e restritas aos riscos de disseminação, adoecimento e gravidade. Isso quer dizer que cada região vai ter uma abordagem diferente. Óbvio que algumas regiões vão ter abordagens semelhantes, mas para cada região vamos definir qual o risco e qual a política”, disse.

Com informações da Agência do Rádio 

 

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