A Justiça Eleitoral condenou a empresa CTAS a pagar multa de R$ 53 mil por pesquisa fraudulenta no município de Lagarto, conforme sentença gerada último dia 13 de agosto. A CTAS foi a mesma empresa que realizou uma pesquisa divulgada pela sobrinha do deputado Gustinho Ribeiro no final de junho, que a colocava na frente dos dos demais pré-candidatos.
De acordo com a decisão, a pesquisa SE-03068/2024 apresentou ausência de número de eleitoras e eleitores entrevistados em cada bairro, além de não apresentar o relatório completo com os resultados da pesquisa.
A Justiça identificou também que houve inconsistências na indicação dos percentuais relativos ao nível econômico dos entrevistados e ausência de arquivo com assinatura digital do estatístico responsável pela pesquisa.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) foi acionado para eventual apuração de divulgação de pesquisa fraudulenta prevista no § 4o, do art. 33 da Lei das Eleições.