O Bolo é Grande publica com exclusividade uma Nota de Esclarecimento da candidata a deputada estadual Marleide Cristina. Na Nota, ela esclarece fatos, nega que seja “laranja” e manda um recado para quem divulgou matérias sobre supostas irregularidades envolvendo sua candidatura.
Confira a Nota na íntegra:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
No início da semana, fui surpreendida com a divulgação, por uma emissora de rádio da capital e um site do município de Lagarto, de uma notícia de que, supostamente, eu teria sido candidata laranja do deputado federal Fábio Reis, no pleito de outubro de 2018. Acompanhei toda a repercussão do fato e entendo que, nesse momento, torna-se necessário refutar, de forma veemente, esse tipo de notícia caluniosa, com interpretações que vão de encontro aos meus princípios éticos e morais.
Quem me conhece em Lagarto sabe que sempre gostei da política, já tendo sido candidata a vereadora. Coloquei meu nome à disposição do MDB por ter um sonho de ser representante dos sergipanos na Assembleia Legislativa. Infelizmente, o curto espaço de tempo foi um dos fatores que mais implicaram no nosso desempenho. Mesmo assim, fomos às ruas, participamos de caminhadas, atos e pedimos o voto daquelas pessoas que conseguimos manter contato pessoal.
Em nenhum momento fiz campanha junto com o deputado Fábio Reis. Pelo contrário. Até procurei sua assessoria para saber se havia interesse em fazer uma dobradinha em Lagarto, o que não foi aceito, uma vez que ele já tinha um compromisso com a sua tia, a deputada estadual Goretti Reis, no município. Nenhum material meu de campanha continha foto de Fábio Reis. Isso é fato.
Prezei pelo zelo com os recursos destinados pelo partido. Contratei fornecedores, pessoal e material impresso. Despesas faturadas, comprovadas e pagas. Por ter a minha consciência tranquila, estou juntando toda a documentação necessária para ingressar com uma ação criminal por danos morais contra os veículos que propalaram, de forma distorcida, os gastos da nossa campanha, colocando-me como laranja diante da opinião pública, numa clara exposição pública da minha pessoa.
Recorreremos ao Judiciário por entendermos que é lá onde se repõe a verdade e se reparam as injustiças.
Marleide Cristina