Magistério de Lagarto rejeita reajuste salarial de 19%

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Professores de Lagarto na porta da Prefeitura

Nesta quinta-feira (17), desvalorizados pela gestão da prefeita Hilda de Gustinho (SOLIDARIEDADE), esposa do vice-líder de Bolsonaro, Gustinho Ribeiro (SOLIDARIEDADE), os professores de Lagarto rejeitaram o reajuste salarial de 19%, muito abaixo dos 33,24%.

A justificativa dos representantes da gestão Hilda é alegar dificuldades financeiras, mas os dirigentes sindicais e a comissão de negociação provaram que não há qualquer obstáculo financeiro para o cumprimento da Lei 11.738/2008 que estabelece o reajuste.

Além de não querer pagar os professores, Hilda não quer comparecer às reuniões com a categoria. O magistério disse que irá realizar uma greve na próxima semana, a fim de cobrar o reajuste oficializado nacionalmente aos professores da rede pública de educação básica. Após o reajuste proposto de 19%, os professores foram a Prefeitura de Lagarto repudiar o descaso da gestora para com a categoria.

“Os 33,24% é inegociável, pois não há justificativa para não pagar, já que não há dificuldades financeiras no Município”, disse o professor Benizário Júnior, membro da coordenação do SINTESE de Lagarto.

FUNDEB

Outra cobrança do magistério é o rateio da sobra do FUNDEB, que a Prefeitura  não quer pagar. Para se ter uma ideia, somente em fevereiro de 2022 já houve um repasse de 6.854.016,26 ao município de Lagarto. E ainda haverá dois a três repasses até o fim de fevereiro. Quando comparado o mesmo período em 2021, que foi de R$ 4.684.047,83, o repasse em 2022 é 46% superior.

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