Levantamento mostra que 68,2% da população sergipana concorda com o fechamento do comércio mesmo que medida cause demissões

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Centro da cidade vazio após fechamento das lojas — Foto: Carla Susane/TV Sergipe/Arquivo

Um levantamento realizado pelo Instituto França de Pesquisas (IFP) entre os dias 6 e 8 de abril e divulgado pelo Governo de Sergipe, mostrou que 68,2% da população do estado concorda em continuar em quarentena e com o comércio fechado, mesmo que a medida cause demissões.

Outros 26% dos entrevistados disseram que o melhor seria “reabrir o comércio e mais gente se expor ao coronavírus, correndo o risco de mais contaminações e mortes”; e 5,1% não souberam ou não responderam.

Também foi questionado se o entrevistado ou alguém da família perdeu o emprego: 79,7% responderam que não e 20,3% que sim.

A favor das medidas que determinam fechamento do comércio, escolas e transporte são 71%. Já 20% são contra, 7,9% nem a favor e nem contra e 1,1% não soube ou não respondeu.

Questionados sobre até que ponto o isolamento traz prejuízos financeiros para a atividade profissional, 51% informaram que traz muito prejuízo, 23,4% pouco prejuízo, 24,8% disseram que não traz nenhum prejuízo e 0,8% não sabe ou não respondeu.

Em relação ao isolamento, 62% responderam que saem de casa apenas em situações necessárias, 21,1% informaram que saem apenas para trabalhar, 9,9% disseram que não saem de casa de jeito nenhum e 7% seguem a vida normalmente como antes da pandemia.

Outro questionamento foi por quanto tempo que as pessoas concordam em fazer isolamento social: 58,9% disseram que farão até quando for necessário, 13,6% informaram que mais uma semana, 11,3% até um mês, 10,5% disseram que nem mais um dia, 3,1% mais de um mês, e 2,5% não souberam ou não responderam.

A pesquisa

O levantamento foi realizado por telefone, com 710 moradores de 28 municípios sergipanos. A margem de erro é de 3%.

Dos entrevistados, 25,7% são empregados sem carteira assinada ou trabalhadores informais, 17,1% são empregados com carteira assinada, 23,4% são desempregados, 12,3 são profissionais liberais, 10,3% são aposentados e pensionistas, 2,3% estudantes e 8,8% não respondeu ou não revelou a atual ocupação.

 

Fonte: G1SE

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