Lagarto: Falta de medicamentos controlados na rede pública afeta saúde de pacientes

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Uma paciente que teve o seu tratamento psiquiátrico interrompido, devido à falta recorrente de medicamentos controlados no sistema público de Saúde lagartense,  confessou tentativa de suicídio. O depoimento foi dado no programa Sergipe em Destaque, apresentado por Aclécio Prata, nesta quinta-feira, 4.

“Já fui no Caps Aconchego, Posto do Leite, na própria Secretaria Municipal de Saúde, mas dizem que não tem e que não há previsão para chegar. É uma despesa de R$ 545 reais por mês, e eu não tenho esse dinheiro. Com tudo isso, eu tentei suicídio”, confessou a mulher.

Ela também revela dificuldade para conseguir consulta com especialistas, além de medicamentos para o tratamento da mãe. “Não consigo agendar psiquiatra e psicólogo, também não consigo os remédios para minha mãe, que sofre de hipertensão”, afirmou.

Outro caso, foi o de uma senhora que ligou desesperada, pois o seu irmão, diagnosticado com esquizofrenia, está apresentando diversos surtos psicóticos, inclusive, arriscando familiares e pessoas próximas, sendo ele mais uma vítima da ausência de remédios controlados em Lagarto. “ O gasto é de R$ 350 reais com os medicamentos do meu irmão, não tenho condições de pagar. Estamos com medo, porque ele tem surtos, colocando todos em perigo”, disse.

Durante o depoimento, ela criticou a prefeita Hilda de Gustinho, e Polyana Ribeiro, secretaria municipal de Saúde. “ No tempo da eleição tinha remédio, agora não tem mais. Vocês duas são funcionárias do povo, vejam essa situação, coloquem os remédios controlados nos postos”.

Escute o relato da paciente que tentou suicídio: 

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