O Sebrae lançou nesta quinta-feira (15) dois novos desafios do Programa Nexos, que têm o objetivo de apoiar pequenos negócios inovadores para o desenvolvimento de soluções tecnológicas que atendam demandas de até dez empresas âncoras, entre médias e grandes empresas. O lançamento aconteceu no estande da instituição, no Startup Summit 2019, que acontece até sexta-feira (16), em Florianópolis.
O “Industry 4.0 Assistance”, da Greylogix, busca desenvolver uma solução para aperfeiçoar a interação entre os operadores industriais e os especialistas da empresa, de modo a otimizar e dinamizar a relação entre centrais de monitoramento e suporte industrial remoto por meio de tecnologias de automação, informação e comunicações.
A GreyLogix é uma empresa nacional que atua no ramo de automação industrial, sediada em Mafra (SC). Renato Leal, CEO da empresa, explicou que a meta é criar uma interface tecnológica e amigável para os operadores de manutenção da indústria.
O segundo desafio do Programa Nexos lançado no Startup Summit foi o “Jornada de atendimento phygital”, da Iguatemi. A empresa de shoppings centers convida empreendedores a apresentarem propostas de novas soluções tecnológicas para o varejo. Uma tendência do mercado é que os clientes tenham um comportamento entre o mundo digital e físico, o chamado phygital. Nesta jornada, o cliente pode iniciar um atendimento online e terminar off-line,proporcionando personalização e experiências únicas por meio de um shopping conectado.
Neste projeto, um dos objetivos é garantir que todos os clientes tenham uma experiência positiva dentro e fora dos shoppings. Mila Lemos, analista de inovação senior da empresa Iguatemi, explicou que o projeto é focado no marketplace do shopping, que será lançado neste trimestre. “Queremos criar uma experiência ‘uau’, que faz parte dos nossos valores. A nossa meta é tornar o shopping mais integrado ao meio online. Queremos pensar junto com a startup e talvez ser pioneira em uma tecnologia”, comentou Mila.
Nexos
O Nexos é fruto da parceria entre o Sebrae e a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). A proposta é que cada startup selecionada receba um aporte de recursos (entre R$ 100 mil e R$ 250 mil) para o desenvolvimento das soluções.
O investimento previsto no programa será utilizado para apoiar o desenvolvimento de novas tecnologias, sendo que a origem do recurso será proveniente das grandes empresas que o enquadrarão em instrumentos fiscais de apoio à inovação (Lei de Informática, Lei do Bem e os programas de pesquisa e desenvolvimento dos setores de Energia Elétrica e Óleo & Gás).