Em tempos de pandemia da Covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o 5 de maio como o Dia Mundial de Higienização das Mãos. O objetivo é reforçar a importância de lavar as mãos, principalmente como medida de prevenção às infecções entre profissionais e pacientes, impedindo o risco de transmissões cruzadas de microorganismos, entre eles, o coronavírus. Para a maior parte da população, já virou um hábito lavar as mãos e a infectologista do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Manoela Santiago, orienta as pessoas sobre a importância desse método de prevenção.
“Nossas mãos são as maiores transportadoras de contaminação, o ideal era que a higienização em um ambiente onde circulam muitas pessoas já fosse uma rotina mesmo sem o coronavírus. Lavar as mãos com água e sabão pode substituir o álcool gel, que é mais fácil quando a pessoa está na rua e pode ter a dificuldade de achar uma pia com água e sabão. Então, lavar as mãos sempre antes e depois que tiver contato com alguém é muito importante”, explicou a infectologista.
A lavagem das mãos deve acontecer de acordo com as superfícies com que a pessoa entra em contato e durar pelo menos um minuto. A Covid- 19 é um vírus que se transmite tanto da forma respiratória por gotículas, como por contato pessoal, então, se a pessoa não estiver higienizando as mãos de forma correta pode estar passando para outras pessoas, através de abraço, do beijo, do aperto de mão.
A infectologista orienta sobre a forma correta para a lavagem das mãos. “O ideal é lavar as mãos com água e sabão, não ter nenhum anel nos dedos ou pulseiras, esfregar bastante com sabão líquido, não esquecer do dorso da mão, o polegar, entre os dedos, sempre manter as unhas curtas, além do punho, seque com papel toalha. Tudo isso durante um minuto, esfregando muito as mãos e não topar novamente na torneira, se ela não for automática, use a toalha de papel para fechá-la. Esse último procedimento tem como objetivo evitar a contaminação da mão pelas bactérias alojadas na superfície do registro da torneira”, enfatizou Manoela Santiago.
Para os profissionais de saúde, devem obedecer os cinco momentos para higienização das mãos. Antes do contato com o paciente, antes da realização de procedimento asséptico, após a exposição a fluídos corporais, após o contato com o paciente e após o contato com as áreas próximas ao paciente. A recepcionista Wanessa Silva, não esquece de lavar as mãos seja em qual for a situação.
“Todo o cuidado agora é pouco. Eu trabalho em recepção onde chegam diversas pessoas em busca de informação, outras encostam no balcão, pegam em caneta para assinar algum documento, deixam envelopes com documentos e eu tenho que ter essa atenção constante. Além de usar meu álcool em gel constantemente, faço a higienização com água e sabão também, acho até mais eficaz”, concluiu a recepcionista.
Fonte: Governo de Sergipe