Imprensa lança nota de repúdio contra tratamento recebido pela gestão da prefeita Hilda Ribeiro

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Prefeita Hilda Ribeiro

Nesta quinta-feira, 2, a equipe do programa ‘Aconteceu É Fato’, da Lagarto FM, lançou uma nota de repúdio contra o tratamento recebido pela prefeita de Lagarto, Hilda Ribeiro, em evento alusivo ao mês das mulheres.

Segundo o texto, a prefeita recusou falar com uma profissional de comunicação, alegando que estava atrasada para uma reunião. “Vale ressaltar o contraste verificado no ato da recusa, quando durante um evento que se destinava a celebrar o valor das mulheres, a gestora tenha se recusado a conceder uma breve entrevista à única repórter de rua mulher em atividade na cidade”, enfatiza a nota de repúdio.

A equipe jornalística afirma ainda que desde de a estreia do programa, a redação vem tentando contato com representantes do alto escalão da administração, mas, salvo o vice-prefeito Fábio Frank, não tem recebido a adesão destes para participar das transmissões e passar informações para a sua audiência, formada em sua maioria pelo público lagartense.

Confira na íntegra:

NOTA DE REPÚDIO

A equipe do programa jornalístico Aconteceu É Fato, da Lagarto FM, vem por meio desta nota expressar o seu desconforto e repudiar o tratamento que a gestão da prefeita de Lagarto Hilda Ribeiro tem dado aos seus jornalistas.

Desde de a estreia, a redação vem tentando contato com representantes do alto escalão da administração, mas, salvo o vice-prefeito Fábio Frank, não tem recebido a adesão destes para participar das transmissões e passar informações para a sua audiência, formada em sua maioria pelo público lagartense.

Na manhã desta quarta-feira (01), a repórter Ane Lisboa e o apresentador Netto Ribeiro estiveram na caminhada alusiva ao mês das mulheres organizada pela Prefeitura de Lagarto, a fim de colher o depoimento da prefeita Hilda Ribeiro – primeira mulher eleita chefe do Executivo Municipal – sobre o evento e o mês das mulheres. Na ocasião, a própria prefeita disse que falaria com a equipe no primeiro momento, mas ao final, por motivos que os profissionais desconhecem, a gestora recusou falar por três minutos com a equipe, alegando que estava atrasada para uma reunião que não foi identificada para o nosso jornalismo.

Vale ressaltar o contraste verificado no ato da recusa, quando durante um evento que se destinava a celebrar o valor das mulheres, a gestora tenha se recusado a conceder uma breve entrevista à única repórter de rua mulher em atividade na cidade. Durante o tempo em que estivemos ao vivo tentamos contato com a equipe do gabinete da prefeita, no entanto também não fomos atendidos.

O jornalismo tem como uma de suas funções básicas fazer o intermédio entre o poder público e a população. Recusar-se a atender os profissionais de comunicação, é negar o direito dos cidadãos e cidadãs à informação de interesse público, além de ser um grave desrespeito à liberdade de imprensa.

Equipe de jornalismo do Aconteceu É Fato

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