No último sábado,8, o deputado federal Gustinho Ribeiro (SD) esteve no município de Capela para assinar uma ordem de serviço sem autorização da prefeitura e estudo técnico, ao lado do deputado federal Valdevan 90, e do ex-prefeito Manoel Sukita, condenado a mais de 13 anos de prisão por corrupção eleitoral.
Isso mesmo, Gustinho assinou ordem de serviço como executor da obra, sendo esta uma atribuição do Poder Executivo do município. O ato é um crime confesso de improbidade, pois parlamentares e populares podem apenas assinar um documento como testemunhas.
Obras em vias municipais, mesmo que realizadas por órgãos federais, devem ser devidamente comunicadas. Caso isso não ocorra, o órgão passa a responder por crime de responsabilidade, como agravo de instrumento. Isso ocorre quando uma obra é realizada sem a devida autorização administrativa, não comprovando a autorização ou ocupação legal da propriedade.
Já em Lagarto, o deputado federal Fábio Reis (MDB-SE) encontra impedimentos para conseguir autorizações, alvarás e licenças para execução de obras no município, pois ele é adversário político do grupo comandado por Gustinho Ribeiro, esposo da prefeita de Lagarto, Hilda Ribeiro.
No último dia 30, por exemplo, o secretário de Obras de Lagarto, Igor Batata, e o coordenador do DNOCS, Luciano Góes, impediram a pavimentação asfáltica em ruas do bairro Ademar de Carvalho. Obra que é fruto da parceria da Codevasf com o deputado Fábio Reis.
Segundo informações vindas da empresa, a desautorização para que a obra fosse executada foi feita na mesma hora em que as máquinas chegaram ao município de Lagarto. A informação foi de que o cancelamento partiu de Batata e Luciano através de telefonema, sem nenhum documento por escrito. Os engenheiros da empresa acataram a ordem para evitar maiores problemas.
Em suma, quando o deputado Gustinho encontra vantagens eleitorais, aceita até assinar uma ordem de serviço sem validade, mas quando envolve beneficiar os lagartenses através de emendas de Fábio, por picuinha política do grupo, nega sem justificativas plausíveis.
Com informações do Blog Cláudio Nunes
