O Governo de Sergipe anunciou no final da manhã desta segunda-feira (16) medidas de enfrentamento do novo coronavírus (Covid-19). Entre elas, o fechamento da ala azul do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), a partir da próxima segunda-feira (23), que será preparada para atendimento de casos da doença.
As medidas foram comunicadas após o primeiro caso de coronavírus em Sergipe, que foi confirmado no último sábado (7). A paciente é uma mulher de 36 anos, que voltou na Espanha, passou por exames e está em isolamento domiciliar. Até essa segunda-feira, 11 casos foram descartados e dois continuam sendo investigados.
O governador do estado, Belivaldo Chagas destacou que é um momento de trabalho unificado entre os municípios e cada um deve cuidar de seus planos de contingência para evitar sobrecarga no atendimento da saúde. Ele disse também que foi criado um comitê estadual para atuar junto às cidades com ações de combate ao Covid-19.
Entre as medidas acordadas com os municípios estão: diminuir o fluxo de pessoas em eventos de massa e a comunicação, aos órgãos de saúde, das pessoas que viajaram para o exterior ou para cidades brasileiras com transmissão comunitária, a exemplo de São Paulo e Rio de Janeiro. A Vigilância Sanitária realiza a triagem através do número 156.
Segundo o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, entre os eventos cancelados na capital estão a via-sacra, a corrida Cidade de Aracaju e outros relacionados ao aniversário da capital.
Além disso, de acordo com Nogueira, foram suspensas as férias de servidores da prefeitura para que os serviços não sejam prejudicados. Ficou definida ainda a dispensa de licitações para a aquisição de produtos utilizados no combate à doença. Bem como, a disponibilização de R$ 5 bilhões, que são de recursos da prefeitura e podem ser utilizados em casos de emergência.
O prefeito destacou ainda, que os ônibus que circulam na capital vão passar por limpeza especial ao chegar em suas garagens.
Na reunião ainda foi informada a manutenção das aulas em escolas públicas, em virtude da compreensão de que a dispensa dos alunos aumentaria o contato das crianças com parentes idosos, que estão enquadrados como grupo de risco.
G1