Gestão de Lagarto negligencia aluna vítima de racismo em escola municipal, relata a mãe

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Uma criança que vem sofrendo racismo por parte de colegas na Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento, no bairro Matinha, em Lagarto, está apresentando sintomas de depressão, e não consegue obter apoio da Secretaria Municipal de Educação ou da Secretaria Municipal de Saúde para responsabilizar tratamento psicológico, já que o serviço não é disponibilizado facilmente pela atual gestão.

Para piorar, a mãe relata que, mesmo após conversar com a professora da sala onde sua filha estuda, e inclusive com a direção, nenhuma medida foi tomada para coibir o ato preconceituoso.

“Sou mãe da garotinha Emília e venho aqui falar sobre o preconceito que minha filha está sofrendo na Escola José Rodrigues do Nascimento, no bairro Matinha. Minha filha vai para a escola, mas quando chega em casa, relata que ninguém na sala quer se sentar perto dela. Ninguém fala com ela; ficam apenas rindo e a chamando de macaca. Como mãe, estou indignada, pois já conversei com a direção da escola e com a professora, mas nada foi feito. Ela relatou que tem um menino que a xinga o tempo todo, e a professora vê, mas não faz nada. Portanto, vou retirá-la da escola. Minha filha está enfrentando problemas quase depressivos. Atenção, Secretaria de Educação, faça algo para acabar com esse preconceito contra minha filha. Aqui está uma mãe desesperada vendo sua filha sofrer por causa da cor de sua pele”, disse em relato enviado ao site O Bolo é Grande.

A família da garota não possui recursos para custear o suporte psicológico. Por isso, a prima dela pediu ajuda ao programa Sergipe em Destaque, da rádio 102.7 FM, com apresentação de Aclécio Prata, nesta segunda-feira, 27, a fim de cobrir os custos do tratamento. Vale lembrar que o racismo é crime, conforme a Lei 7.716/89, conhecida como Lei do Racismo, que pune todo tipo de discriminação ou preconceito, seja de origem, raça, sexo, cor, ou idade, sendo inafiançável e sujeito a reclusão de dois a cinco anos.

A pergunta que fica é: a prefeita Hilda Ribeiro irá tornar público esse caso em suas redes sociais? Apresentando à sociedade sergipana que uma aluna sob responsabilidade do município está sofrendo racismo, sem o devido apoio, tanto por parte da escola quanto de sua gestão, que não oferece suporte psicológico, tampouco coíbe o ato preconceituoso.

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