Festival da Mandioca: Estrutura precária e críticas da população

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O Festival da Mandioca deste ano destacou-se pela boa estrutura do palco para receber, principalmente, os artistas nacionais, mas revelou problemas significativos para o público. Enquanto a área dos shows apresentava ótima infraestrutura, o restante do evento estava marcado por buracos no chão, lama e sujeira.

A diferença entre o luxo dos camarotes da prefeita, destinados a convidados VIPs, e as condições enfrentadas pelo público geral foi evidente, refletindo a falta de cuidado da prefeitura de Lagarto com os cidadãos.

Os altos valores pagos aos artistas nacionais também geraram polêmica. Segundo o portal da transparência, a prefeitura gastou R$ 5 milhões em atrações, sendo os cachês mais caros os de Wesley Safadão, que recebeu 900 mil reais, Maiara e Maraisa, que receberam 654 mil reais, e Israel e Rodolffo, que receberam 450 mil reais. Os gastos foram criticados pelos moradores. “É um absurdo, temos que nos preocupar com outras coisas”, declarou o motoboy Roque da Cruz.

João Paulo, morador local, criticou a organização: “A prefeita Hilda Ribeiro se preocupou muito com o palco para os cantores, mas para nós foi terrível. O calçamento é péssimo, e quando chove, parece um chiqueiro.” Outro morador, Isaac, acrescentou: “Para os cantores, está ótimo, mas para nós aqui embaixo, é lama pura.”

Mônica compartilhou: “Vamos dançar na lama enquanto eles estão nos camarotes. Queríamos que ela (Hilda) descesse e dançasse aqui.”

Outro ponto de destaque foi a redução significativa do público neste ano. Em resumo, a população percebeu o evento como voltado para a elite de Aracaju, composta por conhecidos da prefeita e de seu marido, o deputado Gustinho Ribeiro.

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