Emília Corrêa visita moradores de loteamento na Aruana e constata diversos problemas

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Sempre atenta às demandas das comunidades de Aracaju, a pré-candidata a prefeita, Emília Corrêa (PL), visitou o Loteamento Eldorado, no bairro Aruana, quando ouviu as demandas da população.

Os moradores fizeram várias reclamações, entre elas do esgoto que é liberado dos condomínios vizinhos, indo parar diretamente nos lagos do loteamento, com restos de construções e lixo. Situação que vem causando transtornos e que pode acarretar em várias doenças.

Segundo os populares, eles têm recebido até ameaças ao questionar sobre a situação, tendo que ouvir frases do tipo “Quem é você para questionar isso?”, contou um morador, que também denuncia: “Os carroceiros descarregam restos de açougues, causando mau cheiro e presença de urubus no loteamento”.

Eles contam que órgãos ambientais como ADEMA e EMSURB não tomaram nenhuma providência, mesmo tendo conhecimento da problemática.

Mais problemas

A comunidade também sente falta de uma maior assistência do poder público em relação à saúde. A moradora Isabel ressalta que a Aruana está esquecida. “Aqui está sem posto de saúde, obrigando os moradores a buscarem atendimento em áreas distantes, como Mosqueiro, 17 de Março, Robalo ou bairro Aeroporto”, comentou.

Já Beatriz relata dificuldades em encontrar seu medicamento nos postos da região. “Vou ao posto da unidade Santa Terezinha no Robalo, que é mais acessível com um ônibus, mas lá foi informada que não havia o medicamento. Me encaminharam para o posto de saúde da Atalaia, onde também não encontrei o remédio. Os principais postos que atendem a população são a UBS Santa Terezinha (Robalo) e a UBS Augusto César Leite (Aeroporto), sendo que para chegar ao último é necessário pegar dois ônibus”, relata.

Katiene também mora na localidade, e conta que o filho, Vanderson, precisa de hemodiálise três vezes por semana “Há um ano aguardo o transporte adequado que não foi concedido”, disse.

Falta de segurança

O bairro também tem sofrido com invasões e assaltos. Os moradores se setem desprotegidos e relatam algumas situações, incluindo um caso de assalto e invasão de casa.

O senhor Alonso, por exemplo, lembrou de um incidente em que, ao sair da igreja, foi abordado por um homem que havia cometido assaltos e queria se esconder em sua casa. “O bandido alegou estar sendo perseguido, e eu só não fui ferido porque ele estava desarmado. Meu filho conseguiu expulsar o criminoso de casa, e ele foi capturado pelos perseguidores”, contou.

Dificuldades no trânsito

Beatriz se queixa da falta de espaço para pedestres entre sua casa, no Franco Freire I, e o loteamento Eldorado, tendo que competir com carros “Os postes são no meio das calçadas e dificultam a passagem de cadeiras de rodas e carrinhos de bebê”, lamenta a moradora.

Emília Corrêa anotou todas as queixas da comunidade e lamentou a quantidade de problemas enfrentados por falta de uma gestão humana e voltada às necessidades coletivas. “Os moradores aqui estão sofrendo. Há anos eles enfrentam a falta de transporte, de saúde, de educação, de saneamento básico. A Aruana não é um bairro chique não, tem muita gente passando por situações difíceis por culpa da prefeitura”, crítica a pré-candidata.

📝Texto/Foto: Ascom/EC

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