Emília Corrêa: São décadas Edvaldo humilhando os servidores públicos

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Insensível. Foi desta forma que a vereadora Emília Corrêa (PL) sintetizou, na Tribuna da Câmara de Vereadores, a forma como o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) tem tratado os servidores públicos de forma geral, mesmo depois de tantos anos à frente da administração municipal. A parlamentar, que esteve junto aos trabalhadores em ato na frente da PMA, ressaltou que é humilhante categorias ter que lutar pelo básico.

“Estive lá conversando com eles. Maior calor, mas seguiram firmes implorando por respeito. Pedindo o óbvio; cumprimento dos direitos. E, como era de se esperar e não acontece há quase 16 anos, Edvaldo não saiu do seu conforto nem os chamaram para manter um simples diálogo. Manteve sua insensibilidade”, declarou.

Emília ainda externou o questionamento de um colega parlamentar que também estava presente na mobilização, se, enquanto prefeita, teria a mesma atitude. “Eles entrariam. Seriam recebidos com o devido respeito como qualquer categoria. É humilhante receber essa negativa. Toda minha vida fui servidora pública e nem tudo foram flores. Também senti na pele a indiferença dos governantes e porta na cara nos pleitos de Direito. Foram 33 anos atuando enquanto defensora e, 20 lutando pelas causas e valorização. Por isso, posso falar com convicção o quanto é importante ter essa empatia com os trabalhadores.

Paralisação

De forma unificada, contando com o respaldo de uma ampla gama de profissionais, como Assistentes Sociais, Psicólogos, Educadores Sociais, Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem, Guardas Municipais, Odontólogos, Farmacêuticos, Professores, Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias, Agentes de Trânsito e Servidores da Administração Geral, trabalhadores municipais iniciaram a greve com o objetivo de pressionar Edvaldo Nogueira o cumprimento de algumas reivindicações previstas na Constituição, entre elas; questões como a realização de concursos públicos para diversas áreas, reposição salarial de 30% para compensar perdas acumuladas ao longo dos anos que não avançaram nas discussões com os secretários de Governo, Saúde e Educação.

📝Ascom/EC 📸Dienis Celestino

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