O prazo para pagar o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) está indignando comerciantes e moradores em Lagarto, depois que a prefeita Hilda Ribeiro deu até o dia 31 de janeiro para que o pagamento em cota única tenha direito a receber desconto. Em outros municípios sergipanos, por exemplo, o prazo foi prolongado até março.
Algo que também é motivo de revolta, é o aumento no valor do IPTU. Em 2022, a cobrança foi de R $297 reais, em 2023 passou para R $345,87 reais. Ou seja, entre um ano e outro, o valor foi acentuado em 16,43%. Acréscimo considerável e que vai pesar, principalmente, no bolso dos comerciantes que já pagam taxas mensais ao município, como o Imposto Sobre Serviços (ISS).
Diante da problemática, uma empreendedora lagartense desabafou nas redes sociais. “Um aumento de 16,43% numa taxa em um cenário de faturamento, fiscal e tributário igual ao exercício de 2022. Gostaria muito que alguém em respeito aos empreendedores, viesse a público justificar para nós o porquê disso. Afinal, deve haver um porquê né? Ou alguém amanheceu e resolveu aumentar os impostos? Por essas e outras que pequenas empresas não sobrevivem no Brasil. Uma taxa de localização e funcionamento de uma microempresa mais cara que o IPTU de um imóvel. Pagamos ISS para o município todo mês, sem qualquer incentivo fiscal e me vem uma taxa dessa”, pontuou.
E não para por aí. Será que os valores arrecadados do IPTU estão produzindo seus efeitos na cidade ou apenas cobranças e ninguém sabe para onde vai o dinheiro? Para sanar tais dúvidas, basta visitar as escolas municipais da cidade, que até falta de vigia ocorre, devido ao quantitativo colossal de exonerações no município, pós-eleição, além das péssimas estruturas. Saúde? Há denúncias de casos de idosos com cegueira por não conseguir tratamento adequado e falta de seringas para que os diabéticos possam aplicar insulina, entre outros absurdos promovidos pela gestão da família Ribeiro na prefeitura de Lagarto.
