Uma idosa no município de Lagarto, após três anos lutando por uma cirurgia de glaucoma, conseguiu realizar o procedimento, mas apenas no olho direito, depois que sua filha Vânia denunciou ao programa Sergipe em Destaque, o descaso da Secretaria Municipal de Saúde, em liberar o procedimento.
Contudo, faltou realizar a cirurgia do olho esquerdo, seguido de um mês da primeira intervenção cirúrgica, algo que nunca aconteceu; deixando-a cega dos dois olhos.
Desesperada, Vânia relatou o sofrimento da sua mãe e o descaso da gestão da prefeita Hilda Ribeiro.
“Eles (Secretaria Municipal de Saúde) davam o colírio, depois disseram que não tinha mais condições de comprar. Ela utilizava três colírios. Era pra fazer um tratamento mais reforçado para não chegar no estágio que chegou (…) Infelizmente ela perdeu a visão dos dois olhos (…) A moça (funcionária da SMS) olhou nos meus olhos e garantiu que com trinta dias ela faria a segunda cirurgia (…) Ela garantiu, e eu pedi para ela deixar algo por escrito, né? Mas ela disse: “Não precisa não, quando você voltar só vai trazer toda a documentação provando que ela fez o primeiro, que a gente faz o segundo” (…) Já tem cinco meses e até agora nada; eles dizem que não tem previsão”, afirma.
Ao vivo, Aclécio Prata rasgou o verbo. “Pior secretário da saúde que Lagarto já teve. Superou a prima dele que foi depor na Polícia Federal”, disse criticando o secretário Marlysson Magalhães e Polyana Ribeiro, ex-secretária de Saúde de Lagarto; ambos primos do deputado federal Gustinho Ribeiro (Republicanos), esposo da prefeita do Município.
Em seguida, Vânia fez um apelo. “Então, senhor secretário, eu peço como uma filha desesperada, na esperança que a minha mãe volte a enxergar, que o senhor cumpra o prometido. Eu não estou pedindo nada de mais, eu estou pedindo o que o senhor prometeu. Então, eu peço encarecidamente que o senhor cumpra (…) É isso que eu te peço, senhor secretário, que pelo amor de Deus, ouça esse pedido de uma filha desesperada que já está cansada de ver sua mãe sofrer”, clamou.
Ouça o relato: