“Enquanto em todos os Estados da Federação, as “lives” musicais prosperam e dão suporte aos artistas proibidos de trabalhar, em Sergipe, seguindo ordens do Governo do Estado, a Polícia Militar suspende uma “live” solidária, onde os trabalhadores lutavam para arrecadar o pão de cada dia”, salientou o deputado Gilmar Carvalho na sessão da Assembleia na manhã desta terça-feira, 13.
Gilmar explicou que a Polícia Militar foi usada pelo Governo para interromper um evento remoto que seguia todo o protocolo para evitar a disseminação do coronavírus e que servia de instrumento de solidariedade e de caridade para com o grupo de músicos sergipanos que padece com as medidas do Governo e chega até a passar fome. O evento estava sendo realizado na tarde do último domingo (11) em Itabaiana.
O parlamentar ficou estarrecido e disse que o Poder Público está errado. “Não se coloca trabalhador para impedir que trabalhador seja solidário com quem está precisando de ajuda e com fome. O Estado tem obrigação de fazer a parte dele e não é colocando trabalhador para perseguir e prejudicar trabalhador”, salientou.
Gilmar disse que é arbitrário o ato de tirar a esperança das pessoas que tentam em tempos de crise ter uma vida melhor. Ele disse, ainda, que a fiscalização precisa ser feita com cautela e responsabilidade.
“É revoltante essa política de destruição de sonhos”, salientou o parlamentar, que questionou: “Com que cara essas mesmas pessoas terão a coragem de bater na porta de trabalhadores para pedir voto nas próximas eleições”?
Por Assessoria Parlamentar