Na manhã do último domingo, 18, Givaneide de Jesus Santos faleceu após supostamente ser medicada na Unidade Básica de Saúde (UBS) Padre Almeida, localizada na Colônia Treze, em Lagarto. “Deram dois comprimidos e aplicaram uma injeção, e ela começou a passar mal”, relatou Jailton, irmão da vítima. Ele acusa a equipe médica de ter administrado incorretamente os medicamentos.
Quando perceberam a gravidade, Givaneide foi transferida de ambulância para o Hospital Regional de Lagarto, mas, segundo Jailton, o veículo não tinha sequer oxigênio. “Sem oxigênio, sem nada. Eles são culpados porque ali são todos amadores”, desabafou.
Segundo Josefa, cunhada da vítima, a ambulância só foi chamada quando Givaneide já estava sem forças. “Ela desmaiou, já estava morta”, disse a cunhada, acrescentando que a UBS não possui equipamentos essenciais para emergências.
Josefa também expressou indignação com a demora no atendimento antes das medicações. “Ela estava sofrendo, dizendo que sentia dor, mas disseram que não era nada, que, se fosse grave, a pressão arterial estaria alterada”, afirmou.
Givaneide deixou filhos, e a família ainda acusa a falta de assistência adequada. “O Município só forneceu um caixão, mais nada. Não acredito no que aconteceu, e quem está sofrendo é a família”, concluiu Josefa.
Os familiares exigem uma resposta da Secretaria Municipal de Saúde de Lagarto para saber o que de fato aconteceu.
Abaixo, ouça os áudios completos dos depoimentos dos parentes e entenda todos os detalhes dessa denúncia:
