Crise na Saúde Pública em Lagarto deixa pacientes com glaucoma sem tratamento

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A crise na Saúde Pública no município lagartense parece não ter fim. Nos últimos dias, pacientes diagnosticados com glaucoma estão denunciando a Secretaria Municipal de Saúde de Lagarto, pelo não recebimento dos medicamentos (colírios) para o tratamento da doença que afeta o nervo óptico e envolve a perda de células da retina.

Sem o tratamento contínuo, os pacientes temem a possibilidade do avanço da enfermidade que pode levar a perda irreversível da visão. “Não queria ter que exigir os colírios para o tratamento da minha mãe. Mas, se pagamos impostos altíssimos, devemos ser assistidos em um caso grave como esse. Ela e muitos outros podem ficar cegos por irresponsabilidade do poder público. Somos humilhadas por algo que é direito nosso. Precisamos desses remédios”, alega filha de uma paciente.

Outro paciente afirma não receber respostas da Secretaria Municipal de Saúde sobre quando os medicamentos estarão disponíveis. “ A última vez que realizei a triagem foi no mês de abril. Não tenho condições de comprar os colírios, nem tão pouco pagar os exames. Quando tento questionar na Secretaria, nada é dito, não reconhecessem a situação”.

O site O Bolo é Grande teve acesso ao contrato para execução de serviços de oftalmologia do município de Lagarto.

No documento, o valor repassado do Fundo de Recursos do SUS, provenientes do Governo Federal, está estimado no montante de R$658.492,07, no qual à Prefeitura compromete-se a executar os procedimentos de diagnóstico, exames e procedimentos cirúrgicos  oftalmológicos. Entretanto, um simples colírio, mas essencial ao tratamento do glaucoma, é negado sem qualquer justificativa.

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