Na manhã de hoje, 23 de janeiro, por deliberação do Conselho Municipal de Saúde, os conselheiros municipais dirigiram-se ao DEOTAP para discutir os caminhos para solucionar os obstáculos impostos pela gestão municipal da Rede Municipal de Saúde para impedir a atuação do Conselho Municipal de Saúde na gestão do secretário e vice-prefeito, Renaldo Prata.
O Conselho de Saúde é um órgão criado no âmbito da saúde que tem a missão de fiscalizar, acompanhar e monitorar as políticas públicas de saúde nas suas mais diferentes áreas, e em Simão Dias, esta missão está sendo prejudicada desde a chegada da atual administração, principalmente, na gestão da Saúde.
O Conselho de Saúde vem resistindo aos ataques a sua autonomia, em 2021, a gestão tentou destituir o Conselho de Saúde, não logrando êxito, vem se mantendo inerte nas respostas ao Conselho de Saúde, o qual possui alguns ofícios com mais de 200 dias de atrasos sem resposta, outros mais de um ano sem respostas, prejudicando o desenvolvimento das ações de fiscalização do órgão.
A delegada do DEOTAP se colocou à disposição, entendeu as demandas e obstáculos enfrentados pelo Conselho de Saúde. Preliminarmente, em atenção as demandas apresentadas, a delegada vislumbrou suposta prática de Improbidade Administrativa e se prontificou a agir conjuntamente ao Ministério Público para sanar ou minimizar a omissão do gestor público de Simão Dias.
Ainda na oportunidade, a delegada mencionou que a omissão em prestar as informações na via administrativa tem sido um problema. Em 2022, na gestão Nossa Força, Nossa Gente, foram cumpridos mandados de busca e apreensão de documentos importantes para apurar a prática de crimes envolvendo contratação de postos de combustíveis ligados aos gestores do executivo de Simão Dias
