Comerciantes denunciam comércio ilegal na área externa do Mercado Municipal José Corrêa Sobrinho

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Nesta sexta-feira, 4, o programa Sergipe em Destaque, 102.7 FM, apresentação de Aclécio Prata, abordou denúncias dos comerciantes do Mercado Municipal José Corrêa Sobrinho, em Lagarto, que pagaram a prefeitura municipal por boxes de venda, porém a comercialização continua na parte externa do mercado, ou seja, de forma ilegal, prejudicando quem adquiriu os espaços.

O acerto da prefeitura foi que os comerciantes comprassem os boxes, pois não seria mais possível vender do lado de fora do mercado, algo que não está acontecendo. Com isso, os consumidores estão preferindo comprar nas redondezas do mercado, porque o preço dos produtos é mais barato, já que os vendedores não precisam pagar alvará e cumprir leis sanitárias, o que também é bastante preocupante.

Um dos comerciantes, proprietário de um box, relatou ao repórter Nando Moreno, que já levou spray de pimenta no rosto por vender na área externa do mercado. “Estamos vendendo dentro do mercado, compramos os boxes, mesmo sem condições. Eu vendia na rua, e alguns homens tentaram me tirar com spray de pimenta nos meus olhos, me prenderam, agora a gente está dentro do mercado, e o povo vendendo do lado de fora (…) Os boxes foram caros, e estamos vendo o povo vendendo na rua do mercado, é algo que não pode acontecer, porque estão preferindo comprar fora do mercado”, relatou.

Em contato com funcionários da prefeitura, ele foi informado que estavam esperando finalizar as eleições para começar tirar quem está trabalhando ilegalmente, supostamente para não gerar “problemas” em ano eleitoral e, consequentemente, perda de votos. “Quando a gente fala alguma coisa, dizem que só podem “mexer” depois da eleição, e os feirantes continuam”, disse ele, indagando que o período eleitoral já acabou.

O comerciante também denunciou outros problemas no local. “O mercado tem rato, mosquito, tubulações no chão, o pessoal adoecendo de chikungunya, já foram 10 pessoas que adoeceram”.

Outra feirante pediu mudanças ao poder público municipal. “Peço por mudanças, porque o prejuízo é grande. O pessoal está preferindo comprar lá fora, e a gente aqui dentro não está vendendo!”, disse.

Ademais, enquanto a gestão da prefeita Hida Ribeiro não cumpre o acordo feito com os comerciantes, inclusive com decisão judicial há bastante tempo, os trabalhadores ficam no prejuízo, sem lucrar e saturados na sujeira que toma conta do mercado.

Ouça na íntegra o depoimento dos comerciantes:

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