Um ex-servidor da Prefeitura de Lagarto divulgou áudios em grupos de WhatsApp, alegando que recebia um salário mínimo para falar mal do agrupamento da família Reis, o Saramandaia, no respectivo aplicativo de troca de mensagens. Ele afirmou ainda que era obrigado a produzir vídeos e áudios com o objetivo de difamar o grupo.
“Eu ganhava da Prefeitura de Lagarto para esculhambar do Saramandaia na época em que eu trabalhava. Era obrigado a gravar vídeos e áudios, e afirmo isso na presença de qualquer promotor. Além disso, trabalhei quase nove meses sem exercer minhas funções, apenas recebendo, seguindo ordens de vocês aí, ligados à gestão. Há cerca de 500 funcionários fazendo a mesma coisa, recebendo sem trabalhar, só para estarem na rede social elogiando vocês e “descendo o pau” nas pessoas”, declarou em áudio durante discussão com membros da gestão da prefeita Hilda Ribeiro.
A denúncia é séria e expõe um suposto esquema de pessoas lotadas na Prefeitura de Lagarto, mas sem desempenhar suas funções, apenas com o propósito de depreciar adversários.
Ainda, diante dos fatos narrados, é imprescindível que o Ministério Público de Sergipe investigue para coibir tais práticas no âmbito da administração pública municipal de Lagarto.
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