Após reunião com Gustinho, vereadores supostamente estariam decidindo quem será exonerado da Prefeitura de Lagarto

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Foto da reunião entre Gustinho Ribeiro e vereadores

Nos bastidores da política lagartense, o que se fala é sobre uma reunião entre os vereadores de situação e o deputado Gustinho Ribeiro, líder do agrupamento. O possível assunto? As exonerações em massa que estão ocorrendo na gestão dos Ribeiro na prefeitura de Lagarto. Segundo informações, os vereadores supostamente estariam apontando quem deve ser exonerado.

Isso porque muitos dos contratados são familiares e indicados dos parlamentares, que supostamente em troca de contratos na prefeitura, dão apoio a gestão da prefeita Hilda Ribeiro, esposa de Gustinho, nos interesses do poder executivo municipal na Câmara. Há informações que alguns contratados continuam na prefeitura até o final do ano, porém cotados para sair  ano que vem, simplesmente porque assim foi decidido pelos vereadores, em reunião com Gustinho.

Nesse jogo de “sai e fica”, um total de 1.500 exonerados até dezembro. Situação já prevista nos bastidores, já que a folha de pagamento entre efetivos, contratados e comissionados, supera o montante de R$ 15.600.000,00 (quinze milhões e seiscentos mil) mensais, culminando na deficiência de investimentos direcionados a população lagartense, que sofre em diversos setores, principalmente na saúde e educação.

Risco de denúncias

Após a enxurrada de exonerações e a revoltada gerada nas centenas de servidores públicos municipais, circula a informação de que muitos deles estão se organizando e podem procurar o Ministério Público Eleitoral para levar a denúncia de que houve mais de mil contratações para que isso pudesse ajudar nas campanhas do deputado federal Gustinho Ribeiro e na deputada estadual eleita Áurea Ribeiro, marido e sogra, respectivamente, da prefeita Hilda Ribeiro.

Para provar o uso da máquina pública pelos dois e pela prefeita, os funcionários estão dispostos a depor após terem sido enganados, uma vez que foram exonerados logo depois que se passaram as eleições. Eles têm como provas conversas entre secretários e diretores que faziam a orientação de certa forma obrigatória para que esses contratados fossem pedir votos para os candidatos, além é claro de participar de atos de campanha, inclusive com lista de presença, o que pode configurar como um crime eleitoral.

Caso as denúncias sigam adiante e se confirmem as provas, situação pode culminar com a cassação de Gustinho e Hilda e consequências graves para a gestora do município de Lagarto.

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