Após confirmação de três casos em Sergipe, Saúde orienta sobre a varíola dos macacos

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Diagnóstico da varíola do macaco é feita por meio da análise de amostras das lesões da pele Foto: Reuters/Reprodução

Depois da confirmação de três casos da varíola do macaco em Sergipe, as Secretarias de Saúde, municipal e estadual, emitiram um alerta para população e para os profissionais da área sobre a necessidade de observação da doença.

De acordo com a SES, além das três confirmações, outros 14 casos estão em investigação. Assim, a pasta orienta sobre a importância de notificação de pacientes suspeitos.

“Temos três casos confirmados e todos eles de uma transmissão local, indicando que o vírus já circula em nosso estado, particularmente na capital. Nenhum tem conexão reconhecida com casos externos, ou seja, de outros estados, então isso acende o alerta para que a população e principalmente os profissionais de saúde fiquem atentos à identificação de casos suspeitos, que são aquelas pessoas que aparecem com lesão de pele, de forma aguda, com características de bolha e de manchas que evoluem para vesículas”, pontuou o diretor de Vigilância em Saúde, Marco Aurélio Góes.

O vírus da Monkeypox é transmitido durante a fase ativa da doença, que não se transmite de pessoas assintomáticas. “Até que a gente descarte ou confirme, todos os casos suspeitos devem permanecer no mesmo isolamento que os casos confirmados”, orientou Marco.

Pacientes confirmados

De acordo com a Secretaria da Saúde de Aracaju, os pacientes estão sendo monitorados desde a notificação e permanecem em isolamento domiciliar, sem a necessidade de internação hospitalar, por serem casos leves.

O perfil dos pacientes é: uma adolescente de 12 anos, uma mulher de 28 anos, e um homem de 24, os quais relatam lesões na pele e boca.

Sintomas e infecção

A transmissão do vírus Monkeypox ocorre, principalmente, pelo contato pessoal e direto com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas contaminadas ou objetos infectados.

“Apesar de ser uma doença com letalidade baixa, ela se dissemina muito rápido, basta ter o contato com a pessoa com sintomas positivos, pele a pele, ou através de gotículas respiratórias. O usuário com sinais e sintomas de insuficiência respiratória aguda, febre, cansaço físico, aparecimento de gânglios no corpo que evoluem para bolhas, devem procurar um estabelecimento de saúde”, enfatiza Waneska Barboza, secretária da Saúde da capital.

Por essa razão, é necessário buscar atendimento em aparecimento de sintomas. “É importante salientar que várias doenças fazem parte do diagnóstico diferencial, doenças como herpes, varicela e outras infecções de pele. Por isso, a importância de ir ao serviço de saúde”, disse Marco Aurélio.

Cobrir as lesões, evitar contato físico com outras pessoas e manter-se isolado são medidas que previnem a transmissão e devem ser adotadas pelas pessoas que apresentem os sintomas.

Inicialmente, a pessoa com sintomas deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) ou, ainda, as unidades hospitalares públicas ou privadas, para serem atendidos.

Fonte A8

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