Em pronunciamento realizado na sessão da última terça-feira, 1º de outubro, o presidente da Câmara Municipal de Propriá, Aelson dos Santos, manifestou preocupação com a falta de projetos voltados para geração de emprego e renda no município. De acordo com ele, é preciso um trabalho conjunto para reconstruir a cidade.
“Devemos criar um movimento, que pode ser intitulado “Juntos por Propriá”, para discutir a formação de uma frente que receba representantes de diversos setores da sociedade, com o propósito de levantar a bandeira da modernidade e da geração de emprego e renda para os propriaenses. Precisamos reunir lideranças políticas em uma ampla coalizão de partidos que seja capaz de mudar o rumo da nossa cidade”, afirmou.
Para Aelson, todos que querem o desenvolvimento de Propriá precisam se somar as discussões propostas pela frente. “Cada um que quer o crescimento da cidade, que deseja ver Propriá feliz, deve arregaçar as mangas. Sair do embate ideológico e vir a público, propor iniciativas que tragam benefícios para nosso município. A gente precisa sentar e discutir. Todos nós vereadores, os partidos e os representantes de segmentos sociais.”
Segundo o vereador, a Reforma Tributária está próxima e o município deve se precaver, pois ainda não se sabe de forma as alterações votadas no Congresso Nacional afetarão o futuro da cidade. “Propriá sofre com a falta de programas para geração de emprego e renda. Nós não temos dinheiro novo circulando em nossa cidade e com essa nova reforma tributária, podemos ter empresas saindo do município. Nós não podemos permitir isso”.
Ainda segundo Aelson, existem empresas genuinamente propriaenses que estão prestes a fechar nos próximos seis meses, pois não recebem do poder público a devida atenção. “Essas empresas estão aqui em Propriá por amor. E a gente não vê nenhuma política pública, por parte do Governo do Estado e da Prefeitura Municipal, de capitação de recursos e incentivo a permanência delas no município”.
Na ótica do vereador, Governo do Estado e a Prefeitura Municipal precisam estruturar ações de longo prazo, projetos que garantam mais qualidade de vida para os munícipes através da oferta de mais postos de trabalho na cidade.
“Onde está o programa de geração de emprego? É preciso que a gente reflita de que forma podemos reivindicar, junto ao Governo do Estado e Administração Municipal, o fomento a essas empresas que estão empregando em nossa cidade. Porque se continuar assim, nos próximos dias, poderemos ter desemprego em massa em Propriá. Ouçam o que estou dizendo”, alertou Aelson.
Encerrando seu discurso, traçar ações efetivas que possibilitem o crescimento econômico do município é o primeiro passo para mudar a realidade dos propriaenses. “Temos que promover esse movimento para reconstruir Propriá, envolvendo comerciantes, empresários e políticos com uma visão de novo rumo para nossa cidade. Reconstruir Propriá não é algo que se faz do dia para noite. Não é para agora e nem para 2020. É um processo lento. Um processo que precisamos começar a discutir desde já”, enfatizou.
