A prefeita de Lagarto, Hilda Ribeiro, entrou com uma ação judicial contra o influenciador digital local, Bruno Acácio, após ele publicar um vídeo questionando o destino dos recursos do Fundo Municipal de Saúde, que foram alocados para a construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) que não foi construída.
A gestora está pedindo R$ 20 mil em danos e exige que Bruno não utilize sua imagem e nome, apesar dela ser uma figura pública e a principal responsável pela administração da cidade. Além disso, a prefeita solicitou a tutela da conta do Instagram de Bruno, com o objetivo de remover conteúdos que considerasse inapropriados. Contudo, essa solicitação foi negada pela justiça.
Em resposta ao processo, Bruno Acácio gravou outro vídeo para relatar, segundo suas palavras, a tentativa da prefeita de silenciá-lo e evitar que possíveis irregularidades em sua gestão fossem divulgadas em Lagarto e em todo o estado de Sergipe.
“A máquina pública está sendo usada para tentar me calar”, denunciou ele.
Portanto, a ação judicial movida pela prefeita, ao processar um cidadão que levantou questionamentos sobre a sua administração, aborda questões críticas sobre democracia e transparência administrativa.
