Sérgio Reis: “Infelizmente, Lagarto está abandonada e sem gestão”

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Mais do que isso: “E sem reconhecer quem realmente comanda a Prefeitura”. Estas três afirmações do ex-deputado federal Sérgio Reis, atual vice- presidente do MDB de Sergipe, traduzem a disposição da família Reis de abraçar o processo político-eleitoral do ano que vem e eleger o prefeito do lugar.

Há certas convicções de que hoje o deputado federal Fábio Reis, irmão de Sérgio e presidente do MDB de Sergipe, estaria pré-candidato e na hora certa assumiria a candidatura. Mas há, também, quem veja uma certa predisposição de que Sérgio assuma esta candidatura na hora certa.

Sérgio Reis, que é considerado o mais político da família Reis, está com uma agenda muito intensa de visitação às pessoas e instituições da cidade. Mas ele nega que isso seja em nome de uma intenção eleitoral de 2020.

“Estar em Lagarto não significa uma candidatura, mas sim o comprometimento administrativo em decorrência da responsabilidade de um vice-presidente estadual do MDB em focar em novos filiados e eleger o maior número de prefeitos em prol de Sergipe”, desconversa Sérgio.

Mas o tom duro que Sérgio Reis usa para des/classificar a gestão de Hilda Ribeiro-Gustinho Ribeiro, no entanto, deixa patente e acesso o indicativo de que Saramandaia, corrente da sua família, não esquece Bole-Bole, grupo dos Ribeiro.

“Impossível avaliar a gestão de Hilda Ribeiro, pois até o presente momento ela não mostrou a que veio. Lamento profundamente por Lagarto: está sem um gestor apto a escolher uma esquipe competente para a reconstrução da cidade”, diz Sérgio, sem o mínimo de ternura. Veja o que mais ele diz nesta breve entrevista concedida à Coluna Aparte.
 
Aparte – Como estão os primeiros meses à frente do MDB estadual?
Sérgio Reis –
 Estamos fazendo um trabalho de intensa interação com os diretórios do partido, de diálogo com os pré-candidatos às prefeituras e câmaras municipais, além da troca de experiências com outros dirigentes do MDB de diversos Estados do país. Estamos passando por um momento oportuno de reestruturação do MDB, a partir de novas ideias e de ações para a disputa das eleições do ano que vem.

Aparte – O MDB tem sido um protagonista em Brasília da reforma tributária. Por que essa pauta?
SR – 
O partido levanta bandeiras importantes em defesa da democracia do país. Ele é protagonista não apenas da reforma tributária, mas em todos os temas nacionais, como a reforma da Previdência e administrativa.

Aparte – Como está a relação do partido com o governador Belivaldo Chagas, que hoje é PSD? 
SR –
 A relação é a melhor possível. Frequentemente conversamos para auxiliar um ao outro nos problemas estaduais, principalmente na pauta do déficit fiscal do Estado de Sergipe e na captação de recursos para a administração.

Aparte – Como tem sido a participação de Fábio Reis como coordenador da bancada federal?
SR –
 A participação de Fábio engloba a transparência, o diálogo, buscando a unidade do partido, tanto que, qualquer decisão a ser tomada, ele dialoga incansavelmente com membros do MDB para continuar um trabalho brilhante e elogioso, como coordenador da bancada.

Aparte – Falando agora em Lagarto, como o senhor avalia a gestão Hilda Ribeiro?
SR – 
Impossível avaliar a gestão de Hilda Ribeiro, pois até o presente momento ela não mostrou a que veio. Lamento profundamente por Lagarto: está sem um gestor apto a escolher uma esquipe competente para reconstrução da cidade, para colocar Lagarto no patamar de responsabilidade social no qual o jovem tenha oportunidade de trabalhar, estudar e montar seu próprio negócio. Infelizmente, a cidade está abandonada, sem gestão, sem reconhecer quem realmente comanda a prefeitura.

Aparte – Nas últimas semanas, Sérgio Reis tem sido visto em constantes visitas no município. Isso indica uma pré-candidatura do senhor a prefeito de Lagarto?
SR –
 Estar em Lagarto não significa uma pré-candidatura, mas sim o comprometimento administrativo em decorrência da responsabilidade de um vice-presidente estadual do MDB em focar em novos filiados e eleger o maior número de prefeitos em prol de Sergipe.

Aparte – Como foi possibilitar a união dos quatro principais integrantes da família Reis? Incluindo seu pai Jerônimo e sua tia Goretti Reis?
SR –
 Houve um desentendimento familiar que agora abandonamos com maturidade, pois somos uma família e esses laços não podem ser cortados. Estamos reconstruindo essa nova relação com união e força, para estarmos juntos em um projeto comum, que é o de eleger o próximo prefeito de Lagarto em benefício da população.

JL Política

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