Governo de Sergipe e Agência Nacional de Águas avaliam a situação do Baixo São Francisco

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A Agência Nacional de Águas (ANA) decidiu autorizar o aumento da vazão na hidrelétrica de Xingó (AL/SE), que atualmente é de aproximadamente 800m³/s, para uma vazão de 1.300m³/s. A decisão foi tomada após reunião de avaliação da situação do Baixo São Francisco, em virtude do surgimento das manchas de óleo próximas à região. A medida somente será adotada, caso a análise ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) identifique risco de contaminação da água do rio pelo óleo na região próxima à foz.

Segundo o superintendente Especial de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Ailton Rocha, caso a medida preventiva seja necessária, as águas que passam por Xingó, que é a fio d’água (não possui reservatório), levarão cerca de 50 horas para chegarem à foz do Velho Chico na divisa entre Alagoas e Sergipe, já que a hidrelétrica está a 179 km da foz do rio. “Caso seja necessário, o aumento da vazão em Xingó causará um incremento na geração hidrelétrica na bacia hidrográfica do rio São Francisco sem comprometer a segurança hídrica na região”, explicou.

Isso porque foi limitada a duração da medida, caso o IBAMA peça a entrada em vigor da nova vazão. O volume útil do reservatório de Sobradinho somente poderá ser reduzido em 1 ponto percentual. A barragem acumula um volume útil de 34,47%. Há um ano o reservatório estava com 24,04% de seu volume útil.

Abastecimento de Água

Durante a reunião, foi informado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade ( Sedurbs) que segundo informações da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), a situação do abastecimento de água no estado está dentro da normalidade. Ainda de acordo o órgão, foi intensificado o monitoramento nas captações de água do rio São Francisco e preventivamente serão colocadas telas de proteção.

A reunião, realizada a Sala de Acompanhamento da Operação do Sistema Hídrico do Rio São Francisco, contou também com a  participação do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Ministério de Minas e Energia (MME), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Casa Civil, IBAMA, Marinha do Brasil, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade de Sergipe (SEDURBS/SE), Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Alagoas (SEMARH/AL), Agência Pernambucana de Água e Clima (APAC), Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (INEMA/BA).

Governo de Sergipe 

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