O final do ano deve trazer algum alívio para o varejo brasileiro. A expectativa dos empresários do setor é que as vendas em datas importantes, como Black Friday e Natal, sejam melhores que as de edições passadas.
O consumo deve ser estimulado por uma combinação de fatores: juros em queda, inflação baixa e injeção de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS/Pasep – ao todo, serão R$ 42 bilhões liberados em 2019 e 2020, segundo o Ministério da Economia.
“A leitura (dos empresários) está mais otimista este ano. A liberação dos recursos do FGTS e do PIS/Pasep deve ajudar a turbinar o consumo” afirma o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes.
A inflação baixa contribui para esse cenário porque evita que o poder de compra do brasileiro seja corroído. Nos 12 meses acumulado até setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 2,89%.
Os juros em queda também abrem espaço para estimular o consumo. A expectativa dos economistas é que a taxa básica de juros encerre o ano em 4,75%, e a Selic mais baixa ajuda a baratear o custo do crédito na ponta. “O nível da queda de juros ainda não se materializou para o consumidor, mas há expectativa de taxas de menores”, afirma Bentes.
G1