ASEOPP participa de Audiência Pública na Comissão Externa de Obras Inacabadas da Câmara Federal

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A luta da Associação Sergipana de Obras Públicas e Privadas – ASEOPP, foi ecoada nesta quarta-feira,11, na Câmara dos Deputados numa audiência realizada pela Comissão Externa que acompanha as obras públicas inacabadas no País. A audiência teve como tema “Projeto Técnico e Paralisação da Obra Pública” e contou com a participação de representantes do TCU, Bruno Martinello, do CAU/BR, Ricardo Wamderley, do CREA, Marcos Luciano, da ABCE, Ricardo gomes, da ASEOPP, Luciano Barreto, dos membros da comissão, do senador Rogerio Carvalho, os deputados Fábio Henrique e Fábio  Mitidieri.

Ao relatar a luta de dez anos da ASEOPP, pelo preço justo, obra concluída e sociedade atendida, o presidente da associação, Luciano Barreto, disse que conhece a realidade da construção civil e as pequenas e médias empresas no Nordeste estão praticamente destruídas. “Ao lado disso destruíram a engenharia”, disse defendendo que todos os setores da área se unam para salvar a engenharia. “A hora é de salvação. E a minha esperança é que essa comissão seja o passo inicial para uma grande luta para salvar a engenharia no país”, registrou. Luciano agradeceu a presença dos membros da ASEOPP, Geraldo Majela e Gustavo Barreto, do ex-governador Albano Franco, além dos advogados Eduardo Ribeiro e Rafael Resende.

Luciano Barreto apelou para o representante do TCU, que os órgãos de controle se somem e nos procedimentos e ouçam a construção civil. Para Luciano a pauta hoje da obra pública é suicida que só interessa o preço e não há preocupação com a qualidade e o prazo. Luciano deu como exemplo o Hospital do Câncer em Sergipe cuja obra foi iniciada e paralisada. ‘Se tem corrupção em todas as empresas qual o motivo de 95% das pequenas e médias empresas estarem quebradas?”, finalizou entregando uma documentação com sugestões e recomendações da associação para melhorar o setor.

O senador Rogério Carvalho lembrou que o país vive o período  do controlismo que move algumas instituições. “Com isso não se tem fluidez para trabalhar”, disse dando como exemplo a  obra do Hospital do Câncer em Sergipe e o exemplo pessoal quando foi secretário da saúde, onde assinou 75 convênios para construção  de clinicas de família e foram abertos 75 procedimentos administrativos no TCE. “35 já foram arquivados, mas ainda são 30 sendo apreciados”, registro, afirmando que há um excesso de controle que dificulta bastante a atividade da construção civil. “É impossível, numa obra, por mais exata que seja a construção tem o imponderável.”

Um ponto tocado por todos foi a necessidade da melhoria dos projetos, que na maioria das vezes é contratado através de pregão eletrônico e são aprovados os mais baratos e não os mais qualificados.

Informações e Foto Assessoria ASEOPP

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