O deputado federal Fábio Reis foi escolhido o novo líder da bancada sergipana no Congresso Nacional. Em uma votação apertada, o parlamentar conseguiu 6 dos 11 votos do agrupamento. Com exclusividade, Fábio Reis conversou com o portal “O Bolo é Grande” e falou sobre a votação e sua proposta de unificação dos parlamentares para fortalecer a bancada.
O Bolo é Grande – Eleição apertada ontem. Como o senhor acompanhou o resultado?
Fábio Reis – Com naturalidade. Temos 11 congressistas e consegui o voto de 6: os deputados Fábio Mitidieri, João Daniel, Laércio Oliveira, e os senadores Rogério Carvalho e Maria do Carmo Alves. Mesmo sem os votos dos outros cinco, inclusive de Bosco Costa que concorreu comigo, liguei para todos após a escolha e conclamei a unidade da bancada. Apenas o deputado Gustinho Ribeiro não atendeu minha ligação.
O Bolo é Grande – Como o senhor pretende usar sua experiência de três mandatos na Câmara em benefício de Sergipe e do Brasil?
Fábio Reis – Quem me conhece sabe que faço a política do bom relacionamento. Em Lagarto, por exemplo, mesmo não sendo aliado do prefeito Valmir Monteiro, vou a todas as inaugurações de obras custeadas com emendas de minha autoria. Esse mesmo relacionamento criei com os colegas do Congresso e nos ministérios. Serei um mediador dos principais assuntos de interesse de Sergipe com a nossa bancada. E como somos um colegiado, levarei todas as demandas para discursão, prevalecerá sempre a vontade da maioria.
O Bolo é Grande – Em entrevista ao JL Política, o deputado Bosco Costa disse “que sentiu a mão pesada do governador Belivaldo Chagas no processo de escolha”. Foi isso mesmo?
Fábio Reis – Não diria mão pesada, mas que a mobilização do governador ao nosso nome foi essencial sim. Inclusive fiz questão de agradecê-lo e reafirmar meu compromisso com os interesses do Estado aqui em Brasília. Temos muitas demandas, obras paralisadas, investimentos que deverão vir, e a interlocução com o Governo Federal será essencial. Da minha parte deixei bem claro a Belivaldo que ele terá um soldado em Brasília trabalhando em benefício do povo de Sergipe. E aqui também faço o registro que não houve vencidos ou vencedores, houve uma disputa democrática e legítima minha com Bosco, que assim como eu teria a mesma condição de coordenar a Bancada pela sua experiência, seriedade e compromissos com Sergipe.
