Planejamento permite que Aracaju avance na gestão e execução de obras

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O Planejamento foi composto, inicialmente, por cinco focos estratégicos.

Com mais de 600 mil habitantes e o desafio de melhorar áreas prioritárias e a cidade como um todo, Aracaju é uma das capitais brasileiras que apostam em uma administração baseada em planejamento estratégico. O conceito é autoexplicativo e se caracteriza pela adoção de projetos e metas bem definidos e trabalhados.

Desde o início da gestão atual, em janeiro de 2017, o prefeito Edvaldo Nogueira traçou ações que passavam pela necessidade desse planejamento e, em maio daquele ano, num Seminário que reuniu mais de 120 pessoas, entre secretários municipais, presidentes de empresas e assessores de cada pasta, foi dado o primeiro passo rumo a esse objetivo.

Do encontro, saíram as diretrizes que norteiam o Planejamento Estratégico da Gestão Municipal para o quadriênio 2017-2020, que já se encontra em sua segunda fase de execução e, segundo Júlio Filgueira, consultor e membro da Coordenação Geral do Planejamento Estratégico da Prefeitura, foi pautado, basicamente, em ações de curto, médio e longo prazos.

Júlio explica que o Planejamento Estratégico foi concebido a partir de três etapas: a primeira delas foi voltada para a ‘visão de gestão e estratégia’; a segunda, ao ‘levantamento situacional e à tradução da estratégia’, e a terceira, ao ‘alinhamento estratégico’. Essas etapas compõem dois períodos específicos, sendo que a primeira ocorreu após os primeiros seis meses de gestão, a partir de julho de 2017, e foi até junho de 2018, e a segunda vai até dezembro de 2020, final da atual gestão. O processo de elaboração, claro, foi o primeiro elemento.

“Foi nele que identificamos a divisão da gestão em três períodos. O prefeito costumava brincar dizendo que foi a época de ‘correr atrás do próprio rabo’, porque nós chegamos e tivemos que fazer uma imersão na gestão, percebendo os problemas e dando respostas rápidas. Foi uma fase de levantar desafios e agir”, explica Júlio Filgueira.

Segundo Júlio, o planejamento mantinha os olhos no futuro, mas também precisava apresentar respostas rápidas a questões que foram herdadas da gestão passada. “Não dá para planejar o que fazer quando não tem merenda, agentes de limpeza, salário em dia e dívidas com fornecedores, por exemplo. Nesses momentos, tivemos que agir”, reitera Júlio.

O Planejamento foi composto, inicialmente, por cinco focos estratégicos: tornar Aracaju uma cidade inteligente, humana e criativa; promover o desenvolvimento urbano e econômico de forma sustentável; promover o desenvolvimento humano e social; garantir a excelência na prestação dos serviços públicos e gestão orientada para resultados e para inovação e assegurar o protagonismo do munícipe na gestão e nas políticas públicas.

Para atingir esses focos, 18 resultados esperados foram colocados para o final da administração, que dependeriam da realização de outros 65 projetos, que, por sua vez, teriam como desdobramento 249 metas. E como medir a eficácia disso? “Para cada meta, há duas dimensões de monitoramento, uma é pela própria estrutura analítica do projeto, com os descritivo das etapas, ações e tarefas, e a outra pelos indicadores”, explica o consultor da Prefeitura.

Na fase atual, foram feitas algumas alterações no Planejamento, com a redução, por exemplo, dos focos, dos resultados, dos projetos e das metas. “Houve um afunilamento, decorrente da fusão de alguns itens”, esclarece Júlio. Ele lembra que a atualização de cada uma dessas etapas do projeto é feita em tempo real através da plataforma de monitoramento e também presencialmente, a cada 15 dias, em encontro com os secretários.

Periodicamente, ocorre reunião de direcionamento do secretariado com o prefeito Edvaldo Nogueira, que segue o raciocínio inicial de acompanhar as ações de cada área, bem como seus projetos e indicadores. “Toda a nossa gestão está balizada no Planejamento Estratégico. Com a elaboração de um plano, que tem início, meio e fim, estamos conseguindo levar a cidade ao desenvolvimento, ao progresso, melhorando todas as áreas da cidade”, garante o prefeito Edvaldo Nogueira.

Isso porque, de acordo com Edvaldo, foram inseridas no Planejamento Estratégico ideias e propostas apresentadas e escolhidas pelos próprios aracajuanos para a cidade. “Não é sonho. É realidade, concretude daquilo que defendemos com foco na saúde, educação, no esporte, na mobilidade urbana, no saneamento, em obras, cultura, em modernização, e na opção do nosso governo pelos que mais precisam. É o Poder Público como instrumento de melhoria da vida das pessoas”, resume o prefeito.

Por FaxAju

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