Em um movimento que gerou surpresa e levanta questionamentos, a prefeita de Lagarto, Hilda de Gustinho, utilizou, em 24 horas, a maior parte da primeira parcela proveniente da outorga da concessão parcial da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso).O montante de R$ 55,4 milhões, referente à primeira parcela do pagamento, teve R$ 49 milhões gastos de forma imediata, sem explicações claras sobre a destinação dos recursos.
O rápido uso dessa quantia gera diversas dúvidas sobre a correta aplicação dos recursos públicos e levanta a pergunta: como, faltando apenas alguns dias para o fim de sua gestão, a prefeita conseguiu movimentar tal montante sem um planejamento claro ou justificativas públicas?
O uso de uma quantia tão significativa em um curto espaço de tempo é motivo de preocupação, e a falta de transparência quanto ao destino dos recursos promete gerar mais debate entre a população e os órgãos de controle.
O cenário levanta a necessidade de uma investigação mais detalhada sobre a destinação do dinheiro, a fim de garantir que os recursos, oriundos da concessão de um serviço essencial como o saneamento básico, sejam usados de maneira justa e eficaz para a melhoria da infraestrutura do município e do bem-estar da população.
Mas a prefeita prefere se manter em silêncio, sem grandes explicações sobre o assunto, deixando muitas interrogações sem respostas claras para a sociedade.
Nos bastidores, comenta-se que o gasto desse dinheiro visa impedir que o prefeito eleito, Sérgio Reis, não use os recursos para investir na cidade, especialmente em obras como a UPA 24h, creches e escolas — projetos que Hilda nunca demonstrou interesse em realizar ao longo de seus seis anos de mandato. Essa atitude seria uma suposta retaliação pela vitória de Sérgio sobre a candidata do agrupamento de Gustinho Ribeiro, marido da prefeita, nas eleições.
