Na tarde da última terça-feira (29), uma equipe da Guarda Municipal de Lagarto (GML) interceptou quatro jovens portando armas brancas nas proximidades de uma escola municipal no bairro Loiola. Durante a abordagem, os indivíduos confessaram que pretendiam atentar contra a vida de desafetos dentro da unidade escolar, gerando preocupações sobre a segurança no ambiente educacional.
O episódio alarmante destaca a crescente falta de vigilância nas escolas da rede municipal, consequência da recente exoneração dos vigias e da ausência de profissionais capacitados para lidar com situações de violência. A escassez desses agentes de segurança compromete a proteção de estudantes e funcionários, deixando-os expostos a riscos desnecessários.
Em agosto, um incidente semelhante ocorreu quando uma estudante foi esfaqueada durante uma briga dentro de uma escola municipal em Lagarto. Além disso, conflitos entre servidoras também foram registrados, revelando a falta de suporte adequado para intervenções. Para agravar a situação, relatos de furtos de botijões e computadores, evidenciando a vulnerabilidade crescente nas instituições de ensino.
A atuação da Guarda Municipal foi crucial para evitar um possível incidente trágico nesta última ocorrência. No entanto, a realidade é que a Guarda não pode estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo, o que ressalta a necessidade urgente de uma política eficaz de segurança nas escolas.
Diante desse cenário, a gestão da prefeita Hilda Ribeiro deve apresentar soluções imediatas para suprir a carência deixada pela exoneração dos vigias. Garantir a segurança nas escolas é uma prioridade que não pode ser negligenciada, especialmente em um momento em que a comunidade escolar enfrenta riscos crescentes e necessita de um ambiente seguro para o aprendizado.
