“Milícia digital”, afirma repórter perseguida em Lagarto

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Na noite de ontem (29), a repórter Laís Gama viveu momentos de tensão nas ruas de Lagarto. Segundo relato da própria jornalista, ela foi perseguida por um carro após ser fotografada, quando notou o disparo do flash. Sem se intimidar, Laís usou suas redes sociais para desabafar sobre o ocorrido e afirmar que não será silenciada por esse tipo de abordagem.

Gama é conhecida por seu trabalho jornalístico, onde expõe problemáticas de diversos bairros e povoados de Lagarto em seu perfil. Ela acredita que a perseguição que sofreu partiu de uma “milícia digital”, grupo que, segundo ela, busca defender a atual gestão do município.

Apesar do susto, Laís reafirmou seu compromisso com a verdade e sua determinação em continuar denunciando as questões que afetam a população de Lagarto. “Não me calarei diante de tentativas de intimidação. Meu trabalho é informar e dar voz aos que não são ouvidos”, declarou a repórter em uma postagem que rapidamente ganhou apoio de seus seguidores.

O episódio levanta preocupações sobre a segurança de jornalistas e a liberdade de imprensa na região, destacando a importância de um jornalismo independente e corajoso em tempos de pressão e censura.

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