Servidores públicos de Lagarto reivindicam pagamentos atrasados, reajuste do auxílio-alimentação e criticam bloqueio de projeto

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O Sindicato dos Servidores Públicos de Lagarto protocolou um ofício na Secretaria de Administração do município, exigindo o pagamento dos retroativos referentes ao adicional por tempo de serviço que estão em atraso. Entre os servidores afetados, destaca-se um funcionário que está há oito anos sem receber o adicional a que tem direito. Os trabalhadores esperam uma resposta eficaz da administração municipal para regularizar os pagamentos pendentes.

Além do pagamento dos retroativos, os servidores públicos de Lagarto estão reivindicando um reajuste no auxílio-alimentação, conforme previsto em lei. Eles buscam equiparar o auxílio das pessoas lotadas no nível fundamental ao das de nível superior, de modo que todos recebam o valor de R$ 400,00. A implementação deste reajuste estava prevista no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), porém, a prefeita Hilda Ribeiro ainda não enviou o projeto para votação na Câmara Municipal.

Durante a exibição do Jornal da 102, Genildo Petros e Givaldo Santos, representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de Lagarto, revelaram que Adriel Alcântara, procurador-geral do município, se recusou a assinar o projeto do PCCV. Segundo os representantes sindicais, a prefeita Hilda Ribeiro havia manifestado sua vontade de assinar o projeto, mas Alcântara optou por não seguir o desejo da prefeita, atendendo às orientações dos advogados.

Os servidores afirmam que se sentem desrespeitados e tristes por não terem sido levados a sério durante todo o tempo em que estiveram cobrando o projeto do PCCV. “Estamos há muito tempo lutando por nossos direitos, e a administração municipal precisa nos ouvir e agir com responsabilidade,” disse Genildo Petros. A expectativa dos servidores é que a prefeita e sua equipe jurídica revisem a decisão e encaminhem o projeto para votação, garantindo a implementação dos benefícios devidos.

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