De acordo com documentos do Fundo Nacional de Saúde, a gestão da prefeita de Lagarto, Hilda Ribeiro, já recebeu cerca de R$ 146.797.662,42 do Governo Federal, de janeiro de 2021 até agora, em 2024, para investir no sistema de saúde municipal. No entanto, a população local questiona onde esses recursos estão sendo aplicados, já que não se veem melhorias significativas no setor.
Os problemas na saúde pública de Lagarto continuam evidentes, mesmo com o recebimento dessa quantia substancial. Uma das críticas mais contundentes é a ausência de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas, essencial para atender casos de urgência e emergência. Sem essa estrutura, o Hospital Universitário de Lagarto (HUL) acaba sobrecarregado.
A carência de medicamentos e insumos básicos é outra reclamação frequente dos moradores. Há relatos de falta de remédios simples, como dipirona, e até mesmo de colírios essenciais, cuja ausência pode levar à cegueira. A situação é alarmante, considerando o volume de recursos que deveria estar sendo destinado para evitar tais deficiências.
Além da falta de medicamentos, os lagartenses enfrentam dificuldades para conseguir consultas médicas. A demanda é alta e o atendimento é insuficiente, o que agrava ainda mais a insatisfação da população com a gestão atual.
A crítica principal é que a gestão de Hilda Ribeiro não está sendo transparente e eficaz na aplicação dos quase R$ 150 milhões recebidos para a saúde. A ausência de melhorias palpáveis levanta suspeitas sobre a real destinação desses recursos. É imperativo que a administração municipal preste contas de forma clara e adote medidas urgentes para resolver os problemas na saúde pública de Lagarto, garantindo que os moradores tenham acesso a um atendimento digno e de qualidade.
Cabe também ao Ministério Público de Sergipe analisar minuciosamente como esses milhões foram injetados no setor mais deficiente de Lagarto.
Confira abaixo nos documentos:
FNS – Fundo Nacional de Saúde(3)
(1) FNS – Fundo Nacional de Saúde(2)